quarta-feira, 18 de novembro de 2009

RESUMO 7º ANO

RESUMO 7º ANO

RENACIMENTO ITALIANO
Roma: e outras tantas, distanciadas do Gótico, vêm a lume. Renascença Italiana é como ficou conhecida a fase de abertura da Renascimento (ou Renascença), um período de grandes mudanças e conquistas culturais que ocorreram na Europa, entre o século XIV e o século XVI. Este período marca a transição entre a Idade Média e a Idade Moderna[1].A referência inicial é a região da Toscana[2], centrado nas cidades de Florença e Siena. Espalhou-se depois para o sul, tendo um impacto muito significativo sobre Roma, que foi praticamente reconstruída, em sua maior parte, sob a tutela dos Sumo Pontífices da Igreja Católica Romana que ocuparam a Cátedra de São Pedro no período, especialmente Sisto IV.
Foi um momento de grandes realizações culturais, do aparecimento de nomes como: Petrarca, Baldassare Castiglione e Maquiavel na literatura; Leonardo da Vinci (O GRANDE GENIO DA PINTURA), Botticelli, Michelangelo, Rafael e Pablo ucello toda uma gama imensa de grandes mestres nas artes plásticas. Um período de grandes realizações arquitetônicas: do domo de igreja de Santa Maria del Fiore, de Brunelleschi em Florença e a Basílica de São Pedro .
Renascimento na Alemanha e nos Países Baixos
Fora da Itália foi a pintura entre as artes plásticas que melhor refletiu a nacionalização do espírito humanista. Artistas
como Dürer, Hans Holbein, Bosch e Bruegel fizeram uma espécie de conciliação entre o gótico e a nova pintura italiana que
resultava de uma interpretação científica da realidade.
Hieronymus Bosch (1450 – 1516) dono de um estilo inconfundível. Sua pintura mistura símbolos de astrologia, de
alquimia e magia conhecidos no final da Id. Média. Nem tudo em suas telas pode ser decifrado, pois Bosch cria formas
que estão presentes apenas nos sonhos e delírios.
Alguns críticos vêem em sua pintura a representação do conflito que inquietava o espírito do homem do final da Id.
Média: o sentimento do pecado ligado aos prazeres materiais de um lado, e do outro a busca das virtudes de uma vida
ascética (devoto, místico, contemplativo). Além do forte misticismo que se espalhou entre as pessoas mais simples da
Europa fortalecendo crenças em manifestações diabólicas e superstições. Bosch descreve um pesadelo próprio dos que viviam
aterrorizados pelo medo do inferno.
Albrecht Dürer (1471 – 1528) revelou seu talento desde cedo, da Alemanha onde iniciou seus estudos e seguindo
para a Itália em busca de aperfeiçoamento. Durante suas viagens retratou em aquarela os mais variados lugares dos
vales alpinos, nos retratos registrava além dos traços físicos e da posição social um pouco do caráter do retratado.
Considerado o primeiro artista alemão a conceber a arte como uma representação fiel da realidade.
Hans Hobein (1498 – 1543) famoso por retratar personalidades políticas, financeiras e intelectuais da Inglaterra e
dos Países Baixos. Em seus retratos há uma série de objetos que mostravam a personalidade e o poder econômico da pessoa retratata, supondo em suas obras um realismo tranqüilo.

BARROCO
O Barroco surgiu na Itália, aproveitando-se de alguns elementos renascentistas e transformando-os. O renascimento italiano influenciou sobremaneira a arte posterior. Costuma-se dizer que vivíamos o estilo renascentista de construção, por exemplo, quase até o Século 20, com a entrada em cena do modernismo. O barroco também se inspira, em certo sentido, na arquitetura clássica. Mas recebe esse nome pelos críticos do período (com o significado de grotesco) exatamente por não respeitar as combinações e a utilização dos gregos e romanos. Apesar de utilizar-se de formas naturalistas, não se pode dizer que seja uma mera continuação do renascimento.
A Pintura Barroca na Itália De um modo geral, a pintura barroca pode ser resumida em alguns pontos principais. O primeiro é a disposição dos elementos dos quadros, que sempre forma uma composição em diagonal. Além disso, as cenas são envolvidas em acentuado contraste de claro- escuro, intensificando a expressão de sentimentos. E se a pintura barroca é realista, essa realidade não é só a vida de reis e nobres, mas também a do povo simples. Dentre os pintores italianos desse período, quatro são os mais expressivos; Michelangelo, o verdadeiro precursor do barroco, ainda dentro do Renascimento. Seu trabalho na Capela Sistina já prediz o que seria o barroco. Ele lançou as bases da pintura barroca, seu estilo e suas tendências. O Segundo foi Tintoretto, o mestre do Maneirismo que, com o passar dos anos, enveredou pelo barroco, encontrando nesse estilo o campo fértil para seu talento. Tintoretto determinou aqui duas características bem marcantes: os corpos das figuras são mais expressivos do que seus rostos e a luz e a cor têm grande intensidade. Tintoretto (Jacopo Robusti, 1518 – 1594) –
O Mestre Filho de um Tintureiro Pintor italiano de Veneza, cujo apelido, Tintoretto, deriva da profissão de seu pai, um tintureiro. Foi na tinturaria do pai que o jovem pintor começou a experimentar cores e tons, ainda sobre tecidos velhos e manchados. Produziu uma grande quantidade de obras para a Igreja, além de cenas mitológicas e retratos. Foi um desenhista formidável que se destacou por empregar em suas telas vívidos exageros de luz e movimento. Já velho e milionário, resolveu ensinar sua arte a jovens discípulos, fundando sua própria escola de arte, atitude incomum para a época. Caravaggio (1573 – 1610) – O Uso Revolucionário da Luz Caravaggio não se interessou pela beleza clássica que encantou o Renascimento. Procurava seus modelos entre pessoas do povo. O que melhor caracteriza a pintura de Caravaggio é essa atitude de retratar os temas sagrados como um acontecimento atual entre pessoas humildes; as figuras bíblicas assemelham- se a trabalhadores comuns, com fisionomias curtidas pelo tempo. E mais que isso, a forma revolucionária como ele usava a luz. Ela não aparece como reflexo da luz solar, mas é criada intencionalmente pelo artista para dirigir a atenção do observador. Isso foi tão fundamental na sua obra, que ele é conhecido como fundador do estilo Iluminista. Andrea Pozzo (1642 – 1709) – Os Tetos das Igrejas Abrem-se para o Céu A pintura barroca desenvolveu-se também nos tetos de igrejas e de palácios. Essa pintura, decorativa, marcou o trabalho de Pozzo, que ao pintar os interiores e teto das igrejas, impressionava pelo número de figuras e pela ilusão – criada pela perspectiva – de que as paredes e colunas da igreja continuam no teto, e que este se abre para o céu, de onde anjos e santos convidam o homem para a santidade.
Maneirismo foi um estilo e um movimento artístico que se desenvolveu na Europa aproximadamente entre 1515 e 1600 [1] como uma revisão dos valores clássicos e naturalistas prestigiados pelo Humanismo renascentista e cristalizados na Alta Renascença. O Maneirismo é mais estudado em suas manifestações na pintura, escultura e arquitetura da Itália, onde se originou, mas teve impacto também sobre as outras artes e influenciou a cultura de praticamente todas as nações européias, deixando traços até nas suas colônias da América e no Oriente. Tem um perfil de difícil definição, mas em linhas gerais caracterizou-se pela deliberada sofisticação intelectualista, pela valorização da originalidade e das interpretações individuais, pelo dinamismo e complexidade de suas formas, e pelo artificialismo no tratamento dos seus temas, a fim de se conseguir maior emoção, elegância, poder ou tensão. É marcado pela contradição e o conflito e assumiu na vasta área em que se manifestou variadas feiçõe

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