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terça-feira, 31 de março de 2020

PINTURA RUPESTRE 2 / PALEOLÍTICO

PINTURA RUPESTRE 2 / PALEOLÍTICO Caverna Lascaux
Tudo nos primeiros caminhos do homem, acaba se evaporando em conjeturas e suposições, pois não havia escrita. Não havia como relatar. Sempre há um pouco de divergências nas pesquisas. Os registros quanto à dança e a música se perderam no tempo. O que restou foram desenhos nas paredes das cavernas e partes do que poderiam ser instrumentos rudimentares, tais como flautas de bambu e ossos, e também tambores. O período Paleolítico é o mais antigo da história da arte que se conhece. Inicia-se com a Arte Rupestre: figuras de cervos, bizontes, cavalos, mamutes e outros animais. Caverna de Altamira / Bizonte
O período Paleolítico inferior - fase mais antiga - pode ser datado de 500.000 a 30.000 antes de Cristo. E o Paleolítico superior, vai de 30.000 anos a 10.000, sendo que a inferior cobre 75% de todo o período. Analisando o esquema da divisão da História da Arte, vemos que os períodos históricos mudam quando há um acontecimento que provoca na humanidade uma mudança de ideias. A cada vez que muda o homem e suas reflexões, mudam também suas manifestações artísticas. Arte Pré-histórica : Período Paleolítico / idade da pedra lascada Período Neolítico / idade da pedra polida / mais no final: metais: cobre, estanho e bronze. O Paleolítico Superior, distanciado uns 50 mil anos da era histórica é que se encontram mais vestígios de manifestações artísticas, expressas de modos diversos, principalmente na decoração das paredes das cavernas que serviam como habitação, e que eram efetuadas por nômades - caçadores e pescadores -, que representavam, quase que exclusivamente, animais comestíveis. O uso de objetos de pedra levou os historiadores a denominar esse período de Idade da Pedra lascada (ou Paleolítico). Foi nesse período que o homem descobriu o fogo, de grande utilidade e conforto para os grupos humanos: deu-se aí, a descoberta da cerâmica. Vênus de Lespugue / França
No período Paleolítico Superior é que vamos encontrar as primeiras manifestações escultóricas do homem. Seu principal utensílio é o machado de mão, de pedra lascada. Nessa época já começavam a aparecer estatuetas em marfim e osso, baixos-relevos em pedra, desenhos de incisão em ossos e pedras, objetos de adorno pessoal, decoração de armas e utensílios. O homem foi primeiro escultor, depois pintor, dada a maior capacidade de abstração exigida pela pintura. Nesses períodos aparecem figuras femininas talhadas em marfim, osso e pedra, apresentando formas volumosas, que estaria ligadas à símbolos ou ritos de fecundação. Vênus de Laussel /
Entre as esculturas mais conhecidas destacam-se as famosas Vênus de Lespugue, de Brassempouy, encontradas na França, de Willendorf (Áustria) e do baixo-relevo de Laussel (França), em que uma mulher ergue a mão num gesto ritual, uma espécie de chifre. No final deste período aparece a representação de animais tornando-se rara de figuras humanas. Nas cavernas de La Madeleine e Montespan foram descobertos frisos esculturados na pedra, figuras isoladas em osso e argila, cavalos, bisões, ursos e bois selvagens, surpreendentes pela técnica e realismo.
A primeira e mais sensacional descoberta de pinturas pré-históricas foi feita por acaso em 1880 na caverna de Altamira, Espanha, por um fidalgo espanhol. Segundo os historiadores de arte, a caverna de Altamira representa 'a capela sistina da pré-história', tamanha é a riqueza e a variedade de pinturas ali encontradas. Ali ficaram desenhados coloridos bisões, cavalos e outros animais, em repouso e movimento. Em 1940 foram descobertas as cavernas de Montinac-Lascaux, na França. São de igual importância as primeiras citadas, apresentando um boi medindo cinco metros de comprimento. O homem aplicava a tinta com as mãos, espátulas, bastonetes ou pincéis rudimentares, quando não aplicava a técnica de pistolar (enchia a boca de tinta e soprava por um canudo de madeira ou osso). Numerosas silhuetas com mãos espalmadas, encontradas nas cavernas, foram feitas com esse processo. As tintas eram conseguidas com materiais minerais, argilas coloridas, gordura animal e vegetal, sangue do animal e excrementos de aves. A cor negra era obtida queimando osso e madeira. O pintor do Paleolítico era figurativo, reproduzia a imagem na sua verdade visual, não deformando, nem estilizando. Nas representações de animais, observava a lei da frontalidade, na qual os mesmos são vistos de perfil, e procurava desenhar de memória.
Montes Akakus / Líbia O homem Paleolítico representava a caça ferida por flechas, fechada em cercados ou presa em armadilhas. Representava os animais que eram necessários à sua existência.
Em Lascaux Fontes: História da Arte / Kenia Pozenato e M.Gauer - Mercado Aberto 2ªed. História da Arte Duílio Battistoni F - Papirus editora 17ª ed. Carlos Cavalcanti - Como entender a pintura moderna / Civilização Brasileira

domingo, 22 de setembro de 2013

domingo, 25 de agosto de 2013

ARTE ROMANA

Arte Romana
FOI ASSIM...
O processo de desenvolvimento da arte romana iniciou-se no século II a.C. e expandiu-se pelos territórios do Mediterrâneo, Norte da Europa e Ásia.
Ao conquistar a Grécia, Roma absorveu a herança cultural grega e etrusca. Dessa maneira, podemos dizer que tudo o que se produzia em Roma ou
era copiado ou “importado” da Grécia. A população da cidade de Roma era muito grande e, conseqüentemente, havia a necessidade de se
construir prédios públicos de grandes proporções para abrigar o maior número de pessoas. Desse modo, o romanos, que admiravam as colunas gregas (que serviam de sustentação para a cobertura), desenvolveram uma forma de construção em que as colunas passam a ser
apenas decorativas. Utilizaram o arco e a abóbada, recursos arquitetônicos desconhecidos pelos gregos e egípcios, mas transmitidos aos romanos pelos etruscos. A utilização de arcos e abóbadas proporcionou às construções amplos espaços internos.

Abóbada de Nervura 




Abóbada de Arco
 

Aqueduto Pont du Gard                        Vista interna da abóbada do Panteão       
        

A arte romana veio a ser a pedra fundamental da arte de todos os períodos anteriores. Dando uma reviravolta em sua arte, os romanos, fundadores do maior império de todos os tempos, acrescentaram talentos gerenciais: organização e eficiência menos idealizada e intelectual que a arte clássica grega; é mais secular e funcional.
Enquanto os gregos brilhavam na inovação, o forte romano era a administração. Por onde quer que marchassem seus generais, traziam a influência civilizadora da lei e os benefícios práticos de estradas, instalações sanitárias e aquedutos.

ARQUITETURA
Os construtores romanos não só desenvolveram o arco e a abóbada, como foram pioneiros no uso do concreto. O material utilizado era geralmente uma massa obtida da mistura de cinza vulcânica, água e cal (semelhante ao atual concreto). Essas inovações provaram ser revolucionarias e permitiram, pela primeira vez, cobrir enormes espaços fechados sem a necessidade de suportes internos, sendo utilizadas ao longo dos séculos, sobretudo em edifícios públicos, igrejas e catedrais. Como exemplo de arquitetura romana, podemos citar o Coliseu e o Panteão. No coliseu, aconteciam jogos e batalhas entre gladiadores.

Coliseu
 


ESCULTURA
Os romanos eram grandes admiradores da arte grega, mas por temperamento, eram muito diferentes dos gregos. Por serem realistas e práticos, suas esculturas são uma representação fiel das pessoas e não de um ideal de beleza humana, como fizeram os gregos. Ou seja, em lugar de mostrar a beleza ideal, como os gregos, eles retrataram a realidade, feia ou bonita.
Retratavam os imperadores e os homens da sociedade. Mais realista que idealista, a estatuária romana teve seu maior êxito nos retratos. Na escultura de relevos, com que decoravam seus arcos triunfais os romanos superaram em muito os gregos. Eles retratavam as pessoas com muita fidelidade (mostrando sempre os seus sentimentos). A produção em serie de bustos, semelhantes a deuses, de imperadores, políticos e lideres militares, dispostos nos prédios públicos de toda a Europa, era uma forma de reafirmar uma presença política a milhares de quilômetros de Roma. Outra corrente importante da escultura romana foi o relevo narrativo. Painéis de figuras esculpidas representando feitos militares decoravam arcos de triunfo, sob os quais desfilavam os exércitos vitoriosos conduzindo longas filas de prisioneiros acorrentados. A coluna Trajano é o mais ambicioso desses monumentos. Mostra um relevo envolvendo a coluna em mais de duzentos metros de espiral ininterrupta, comemorando massacres em mais de 150 cenas.
Escultura Coluna de Trajano      Escultura Romana - Bigas  - Discóbolo
   

PINTURA
A arte romana também se fez presente na decoração. Em Pompéia, veremos o luxo das casas com suas paredes decoradas, mosaicos diversos e utensílios domésticos.
O Mosaico foi muito utilizado na decoração dos muros e pisos da arquitetura em geral. A maior parte das pinturas romanas que conhecemos hoje provém das cidades de Pompéia e Herculano,que foram soterradas pela erupção do Vesúvio em 79 a.C. Os estudiosos da pintura existente em Pompéia classificam a decoração das paredes internas dos edifícios em vários estilos:
·        Primeiro estilo: recobrir as paredes de urna sala com uma camada de gesso pintado; que dava impressão de placas de mármore.
·        Segundo estilo: Os artistas começaram então a pintar painéis que criavam a ilusão de janelas abertas por onde eram vistas paisagens com animais, aves e pessoas, formando um grande mural.
·        Terceiro estilo: representações fiéis da realidade e valorizou a delicadeza dos pequenos detalhes.

·        Quarto estilo: um painel de fundo vermelho, tendo ao centro uma pintura, geralmente cópia de obra grega, imitando um cenário teatral.


Pintura Afresco

A maioria das pinturas romanas da época encontra-se nas cidades de Pompéia e Herculano, soterradas pela erupção do vulcão Vesúvio em 79 d.C. As pinturas de Pompéia foram descobertas no séc. XVIII – fazem parte da decoração das paredes internas dos edifícios. Nessa época os pintores decoravam as paredes com uma camada de gesso pintado imitando placas de mármore. Mais adiante os pintores descobriram uma nova técnica na pintura que dava a impressão de um bloco saliente de mármore, apenas coma pintura, sem a necessidade do uso do gesso. Essa descoberta levou a outra técnica que dava a impressão de profundidade. Foi então, o inicio de pintar grandes painéis que davam a ideia de janelas abertas onde se apreciava a paisagem com pessoas e animais. Outras pintavam enormes painéis com barrados, pessoas formando a pintura de um enorme mural. Os artistas romanos dedicaram boa parte da sua arte a arte do mosaico em mármore. Os mosaicos mais famosos estão na cidade de Pompéia. Os artistas romanos possuíam uma fértil criatividade, misturavam realismo e imaginação, suas obras ocupavam grandes espaços nas construções, proporcionando um acabamento de beleza a construção.

  

A Arte de Mosaico

A Arte romana Mosaico (ou pedras coloridas no lugar da pintura) O mosaico foi muito utilizado na decoração de muros e pisos da arquitetura em geral. O mosaico consiste na colocação lado a lado, de pequenos pedaços de pedras de diferentes cores, colocadas sobre uma superfície de gesso ou argamassa, de acordo com um desenho previamente escolhido. A seguir a superfície recebe uma solução de cal, areia e óleo que preenche os espaços vazios, fixando melhor os pedacinhos de pedras coloridas. Como resultado, obtém-se, uma obra semelhante à pintura. Os gregos usavam mosaicos nos pisos. Já os romanos o usavam na decoração, demonstrando grande habilidade na composição de figuras e no uso da cor.


   


ATIVIDADES

1º - Representações fiéis da realidade e valorizou a delicadeza dos pequenos detalhes. Esse estilo se enquadra na pintura romana no:
a) 1ª estilo
b) 2ª estilo
c) 3ª estilo
d) 4ª estilo
e) 5ª estilo

2ª - A técnica de pintura utilizada pelos romanos recebia seu nome em relação ao processo que era usado na sua composição. Que técnica era esta?
a) Pintura a Óleo
b) Técnica em gesso
c) Encáustica
d) Afresco
e) Técnica do ocre

3ª - Como se chama o recurso arquitetônico desconhecido pelos gregos e egípcios, mas transmitidos aos romanos pelos etruscos:
a) arco e abóbora
b) abóbora e arcu
c) habóbada e arco
d) arco e abóbada
e) bóbada e arcco

4ª - Na estatuaria romana, a característica dá-se pela:
a) representação idealizada e bela das pessoas;
b) representação fiel da realidade e das pessoas;
c) representação detalhada das imagens e seres;
d) representação de motivos tribais com precisão;
e) representação distorcida da realidade observada.

5ª - Fazem parte das inovações romanas:
a) arco, flecha, cimento e colunas dóricas;
b) arco, abóbora, cimento e colunas decorativas;
c) arco, abóbada, concreto e colunas jônicas;
d) arco, abóbada, concreto e colunas decorativas;
e) arco, abóbora, concreto e colunas decorativas.

6ª - A arte romana reúne duas ideias importantes, embora diversas, herdadas dos etruscos e dos gregos. Quais são elas?

7ª - Os gregos construíram seus templos não para receber pessoas, mas para abrigar as estatuas das divindades e serem admirados de fora. Já os romanos procuraram criar grandes espaços interiores. Lembrando que os templos gregos eram construídos com colunas:
a) – Explique porque o arco, herdado dos etruscos foi fundamental para a arquitetura romana.
b) – Além do arco, que outro elemento arquitetônico foi fundamental para que osromanos pudessem criar grandes espaços interiores?
c) – Dê um exemplo de templo grego e um templo romano:

8ª - Que características do povo romano nos são reveladas por suas obras como o’aqueduto de Le Pont Du Gard?

9ª – Descreva a técnica do  mosaico:

10ª – Descreva a técnica do afresco:

GABARITO

GABARITOS

ARTE ROMANA  - 6º ANO 
ARTE ROMANA

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