Arte Egípcia
Introdução:
As artes no Egito Antigo estavam muito relacionadas com a vida religiosa. A maioria das estátuas, pinturas, monumentos
e obras arquitetônicas estavam ligados, direta ou indiretamente, aos temas
religiosos.
Pintura
Egípcia: Grande parte das pinturas era feitas nas paredes das pirâmides. Estas
obras retratavam a vida dos faraós, as ações dos deuses, a vida após a morte entre
outros temas da vida religiosa. Estes desenhos
eram feitos de maneira que as figuras eram mostradas de perfil. Os egípcios não trabalhavam com a técnica da perspectiva
(imagens tridimensionais). Os desenhos eram
acompanhados de textos, feitos em escrita hieroglífica (as palavras e
expressões eram representadas por desenhos). As tintas eram obtidas na natureza
(pó de minérios, substâncias orgânicas, etc.).
Escultura
Egípcia: Nas tumbas de diversos faraós foram encontradas diversas esculturas do
ouro. Os artistas egípcios conheciam muito bem as técnicas de trabalho artístico
em ouro. Faziam estatuetas representando
deuses e deusas da religião politeísta egípcia.
O ouro também era utilizado para fazer máscaras mortuárias que serviam de
proteção para o rosto da múmia.
Arquitetura
Egípcia: Os egípcios desenvolveram vários conhecimentos matemáticos. Com isso, conseguiram erguer obras que
sobrevivem até os dias de hoje. Templos, palácios e pirâmides foram construídos
em homenagem aos deuses e aos faraós. Eram grandiosos e imponentes, pois deviam
mostrar todo poder do faraó. Eram construídos com blocos de pedra,
utilizando-se mão-de-obra escrava para o trabalho pesado.
A escrita egípcia: Também foi algo importante para
este povo, pois permitiu a divulgação de ideias, comunicação e controle de impostos. Existiam duas formas principais de escrita: a
escrita demótica (mais simplificada e usada para assuntos do cotidiano) e a hieroglífica
(mais complexa e
formada por desenhos
e símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas
de textos que falavam sobre a vida do faraó, rezas e mensagens para espantar
possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamado papiro, que era produzido a
partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para registrar os
textos. Hieróglifos: a escrita egípcia.
Pirâmide de Gizé
(um das sete maravilhas) arte egípcia teve algumas características básicas que
a distinguiram: Na representação da figura humana, o rosto era sempre apresentado
de perfil, mesmo os olhos sendo mostrados de frente. Isso nos dá certo ar de irrealidade. O tronco
era apresentado de frente, mas as pernas sempre estavam de perfil. Esse é um
aspecto bem curioso e chama-se lei do frontalidade. É fácil observar essa característica
na maior parte do alto-relevo e representações pictóricas do antigo Egito. A arte,
no período era padronizada, pois seguia critérios religiosos; assim, não se
fazia uso da criatividade ou da imaginação.
As pinturas eram anônimas e não
registravam o estilo do artista, mas o faraó. A primeira regra a ser seguida
era: A lei da frontalidade: era obrigatória e consistia na representação de pessoas
com o tronco de frente, os pés, a cabeça e as pernas ficavam de perfil.
Portanto, não era uma arte naturalista. Na escultura, apesar das convenções, as
estátuas eram representadas de acordo com os traços particulares da pessoa,
principalmente a posição que ocupava na sociedade, o seu trabalho e traços
raciais. Havia outro aspecto, conhecido como peso da alma. As pessoas mais importantes eram representadas
em tamanho maior. Assim, o Faraó era sempre maior do que sua esposa. Em seguida
a esses, pela ordem de tamanho, vinham os sacerdotes, os escribas, os soldados
e finalmente o resto do povo. Por isso transmite-se a ideia de que os faraós
eram figuras gigantescas, o que nem sempre era verdade.
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