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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

LIVROS PARA TRABALHAR A CONSCIÊNCIA NEGRA DE 1º AO 5º ANO

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Tudo Bem Ser Diferente
Autor: Todd Parr

A obra ensina as crianças a cultivar a paz e os bons sentimentos. O autor lida com as diferenças entre as pessoas de uma maneira divertida e simples, abordando assuntos que deixam os adultos sem resposta, como adoção, separação de pais, deficiências físicas e preconceitos raciais.

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O Menino Marrom
Autor: Ziraldo

O Menino Marrom conta a historia da amizade entre dois meninos, um negro e um branco. Através da convivência aventureira dessas crianças ao longo de suas vidas, o autor pontua as diferenças humanas, realçando os preconceitos em alguns momentos.







BAIXAR LIVRO A BONEQUINHA PRETA AQUI



SINOPSE
Mariazinha e sua Bonequinha Preta, são muito amigas. Certo dia, Mariazinha saiu com sua mãe e não pôde levar a Bonequinha Preta. Mariazinha pediu a bonequ
inha para se comportar e também para não chegar à j
anela. Mas os pedidos de Mariazinha não adiantaram. A Bonequinha Preta ouviu miados na rua, chegou até a janela e um acidente aconteceu.


LIVRO AS TRANÇAS DE BITOU PARA DOWNLOAD AQUI

Conta a história de uma menina que queria ter tranças, mas na verdade ti

nha somente quatros birotes na cabeça



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O livro Menina Bonita do Laço de fita conta a história de um coelhinho bem branquinho que faz de tudo para ficar pretinho como aquela menina do laço de fita que ele acha linda. Mas ele não sabe como a menina herdou aquela cor.

MÁSCARAS AFRICANAS


A MÁSCARA NA ÁFRICA NEGRA
Na África, o artífice, antes de começar a esculpir uma máscara, passa por um processo de purificação, com reza aos espíritos ancestrais e às forças divinas. Tal prática faria com que a força divina fosse transferida para a máscara durante o processo de manufatura. Se no passado era prática generalizada, o uso de máscaras rituais teve um enorme declínio nas últimas décadas. Entretanto, a manufatura e o emprego deste objetos continua sendo um aspecto fundamental na identidade de vários grupos étnicos africanos. Por isso, já existem pessoas que trabalham pela preservação deste hábito milenar. A máscaras são empregadas, basicamente, em eventos sociais e religiosos. Além de representarem os espíritos ancestrais, em alguns casos objetivam o controle de forças espirituais das comunidades para um determinado fim, sejam estas forças benéficas ou malignas. A matéria prima utilizada na elaboração das máscaras é diversificada. Entretanto, é a madeira a matéria prima mais comum. Isso porque os artífices acreditam que as árvores possuem uma alma, um espírito. A madeira seria interpretada como um receptáculo espiritual, sendo que parte dessa essência animista é transferida para a máscara, conferindo ao seu portador alguma espécie de poder. Na visão de muitos antropólogos, se trataria de um conjunto de forças invisíveis que atuam diretamente no controle social.
(Por Rodrigo Aguiar)

O USO DAS MÁSCARAS

A utilização de máscaras em cerimoniais é prática comum há milhares de anos. As máscaras são de fundamental importância nos rituais, sejam de iniciação, de passagem, ou de evocação de entidades espirituais. As máscaras apresentam-se, também, como elementos de afirmação étnica, expondo características particulares de cada grupo. Assim, existe uma enorme diversidade de formas, modelos, técnicas de confecção e aplicações. Normalmente, a máscara é apenas um dos elementos utilizados nas cerimônias e rituais, havendo a combinação com outras manifestações, como dança, música e instrumentos musicais. Aparece ainda o uso de máscaras associado a objetos de cunho animatista, como amuletos.


ABAYOMIS


No Brasil, Abayomis designa bonecas de pano artesanais, muito simples, confeccionadas a partir de sobras de pano reaproveitadas, feitas apenas com nós, sem o uso de cola ou costura e com mínimo uso de ferramentas, sempre negras, possibilitam o trabalho com a identidade afro-brasileira de negros e descendentes, buscando superar as desigualdades de gênero, integrando a memória cultural brasileira.

A palavra abayomi tem origem incerta, iorubá, significando aquele que traz, felicidade ou alegria. (Abayomi quer dizer encontro precioso: abay=encontro e omi=precioso) O nome é comum na África do Sul.

Conta-nos a história Africana que os negros confeccionavam Abayomis como amuleto de proteção. Em viagens para o Brasil em direção a escravidão, as mulheres rasgavam a barra da saia e faziam Abayomis para as crianças brincarem.... E já aqui como escravos, reunião-se todos os dias na senzala e confeccionavam as Abayomis pedindo saúde e Prosperidade

O trabalho com as ABAYOMIS valoriza a cultura afro contribuindo para o reconhecimento da identidade afro-brasileira estimulando a expressão criativa além de reaproveitar retalhos de tecidos.



quarta-feira, 26 de outubro de 2011

ARTE AFRICANA/ADINKRA


ARTE AFRICANA/ADINKRA



A arte africana representa os usos e costumes das tribos africanas. O objeto de arte é funcional e expressam muita sensibilidade. Nas pinturas, assim como nas esculturas, a presença da figura humana identifica a preocupação com os valores étnicos, morais e religiosos. A escultura foi uma forma de arte muito utilizada pelos artistas africanos usando-se o ouro, bronze e marfim como matéria prima. Representando um disfarce para a incorporação dos espíritos e a possibilidade de adquirir forças mágicas, as máscaras têm um significado místico e importante na arte africana sendo usadas nos rituais e funerais. As máscaras são confeccionadas em barro, marfim, metais, mas o material mais utilizado é a madeira. Para estabelecer a purificação e a ligação com a entidade sagrada, são modeladas em segredo na selva. Visitando os museus da Europa Ocidental é possível conhecer o maior acervo da arte antiga africana no mundo.


A Arte Africana tem enumeras faces hoje vamos explorar a Simbologia Adinkra



Considerado como um objeto de arte, o adinkra (adeus, em twi) constitui um código do conhecimento referente às crenças e à historia deste povo. A escrita de símbolos adinkra reflete um sistema de valores humanos universais: Familia, integridade, tolerancia, harmonia e determinação, entre outros. Existem centenas de símbolos e a maioria deles é de origem ancestral, sendo transmitidos de geração em geração. Muitos representam virtudes, sagas populares, proverbios ou eventos históricos. Os ganeses geralmente escolhem suas roupas para usar segundo o significado das cores e dos símbolos estampados nelas. A estampa e a cor expressam sentimentos de ocasiões específicas como festas de funerais, festivais tradicionais, ritos de iniciação como o da puberdade, casamentos, durbars etc. Alegria está relacionada a cores alegres e ao branco, enquanto que para funerais e luto predominam as cores como azul e vermelho escuros, marrom ou preto. Quando as pessoas vestem vermelho escuro ou marrom, isso significa que recém perderam um parente próximo. A cor preta ou azul escuro demonstra a dor prolongada pela perda de uma pessoa amada como os pais, filhos ou companheiro. Adinkra significa adeus.

Originalmente esses símbolos eram usados para enfeitar o vestuário destinado às cerimônias fúnebres. Os desenhos eram feitos recortando-se os simbolos em cacos de cabaça, para usá-los como carimbos sobre os tecidos. Posteriormente, os tecidos Adinkra passaram a ser usados por líderes espirituais em cerimônias e rituais. Evitava-se usá-los no dia a dia, também pelo fato de que a tinta desbotava ao lavar. No séc 17 foi introduzida no Imperio Ashanti (Akan) e diziam que um homem Ota Kraban foi a Gyman,reino vizinho e trouxe o primeiro tear. A partir de então designou-se como tarefa masculina a urdidura e a estamparia (hoje isso mudou,a estamparia também é feita por mulheres, mas o tear continua sendo masculino)

A tinta empregada para tingir era extraída da árvore kuntunkuni e a clara de ovo auxiliava no brilho. Esses símbolos além de serem usados em estamparias de roupas e tear eram entalhados nos banquinhos dos imperadores Ashantis. Ainda que hoje em dia diferentes símbolos sejam empregados em roupas podendo representar sentimentos particulares à escolha de quem usa, cabe ao imperador uma estampa exclusiva. Atualmente, os tecidos Adinkra são usados pelos ganenses em diversas ocasiões, tais como casamentos, batismos e rituais de iniciação. Além de serem usados sobre tecidos, também se aplicam nas paredes, na cerâmica e nos logotipos.



ALGUNS SÍMBOLOS ADINKRAS E SEUS SIGNIFICADOS
ESPERANÇA

ENTENDIMENTO


PRUDÊNCIA