domingo, 18 de julho de 2010

POR QUE AS PESSOAS SOFREM?



POR QUE AS PESSOAS SOFREM?



— Vó, por que as pessoas sofrem?
— Como é, minha neta?
— Por que as pessoas grandes vivem bravas, irritadas, sempre preocupadas com alguma coisa?
— Bem, minha filha, muitas vezes porque elas foram ensinadas a viver assim.
—Vó...
—Oi...
— Como é que as pessoas podem ser ensinadas a viver mal? Não consigo entender. Na minha escola a professora só me ensina coisas boas.
— É que elas não percebem que foram convencidas a ser infelizes, e não conseguem mudar o que as torna assim. Você não está entendendo, não é, meu amor?
—Não, Vovó.
— Você lembra da estorinha do Patinho Feio?
— Lembro.
— Então... o Patinho se considerava feio porque era diferente. Isso o deixava muito infeliz e perturbado. Tão infeliz, que um dia resolveu ir embora e viver sozinho. Só que o lago que ele procurou para nadar havia congelado e estava muito frio. Quando ele olhou para o seu reflexo no lago, percebeu que ele era, na verdade, um maravilhoso cisne. E, assim, se juntou aos seus iguais e viveu feliz para sempre.
— O que isso tem a ver com a tristeza das pessoas?
— Bem, quando nascemos, somos separados de nossa Natureza-cisne. Ficamos, como patinhos, tentando aceitar o que os outros dizem que está certo. Então, passamos muito tempo tentando virar patos.
— É por isso que as pessoas grandes estão sempre irritadas?
— É por isso! Viu como você é esperta?
— Então, é só a gente perceber que é cisne que tudo dará certo?
— Na verdade, minha filha, encontrar o nosso verdadeiro espelho não é tão fácil assim. Você lembra o que o cisnezinho precisava fazer para poder se enxergar?
—O que?
— Ele primeiro precisou parar de tentar ser um pato. Isso significa parar de tentar ser quem a gente não é. Depois, ele aceitou ficar um tempo sozinho para se encontrar.
— Por isso ele passou muito frio, não é, vovó?
— Passou frio, fome e ficou sozinho no inverno.
— É por isso que o papai anda tão sozinho e bravo?
— Não entendi, minha filha?
— Meu pai está sempre bravo, sempre quieto com a música e a televisão dele. Outro dia ele estava chorando no banheiro...
— Vó, o papai é um cisne que pensa que é um pato?
— Todos nós somos, querida. Em parte.
— Ele vai descobrir quem ele é de verdade?
— Vai, minha filha, vai. Mas, quando estamos no inverno, não podemos desistir, nem esperar que o espelho venha até nós. Temos que exercer a humildade e procurar ajuda até encontrarmos.
— E aí viramos cisnes?
— Nós já somos cisnes. Apenas temos que deixar que o cisne venha para fora e tenha espaço para viver e para se manifestar.
— Aonde você vai?
— Vou contar para o papai o cisne bonito que ele é!
A boa vovó apenas sorriu!









A VERDADE


Um dia, a Verdade decidiu visitar os homens, sem roupas e sem adornos, tão nua como seu próprio nome.

E todos que a viam lhe viravam as costas de vergonha ou de medo, e ninguém lhe dava as boas-vindas.

Assim, a Verdade percorria os confins da Terra, criticada, rejeitada e desprezada.

Uma tarde, muito desconsolada e triste, encontrou a Parábola, que passeava alegremente, trajando um belo vestido e muito elegante.

— Verdade, por que você está tão abatida? — perguntou a Parábola.

— Porque devo ser muito feia e antipática, já que os homens me evitam tanto! — respondeu a amargurada Parábola.

— Que disparate! — Sorriu a Parábola. — Não é por isso que os homens evitam você. Tome. Vista algumas das minhas roupas e veja o que acontece.

Então, a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola, e, de repente, por toda parte onde passava era bem-vinda e festejada.



*



Os seres humanos não gostam de encarar a Verdade sem adornos. Eles preferem-na disfarçada.





O BORDADO


Antonio quando era pequeno, via seus pais brigando por tudo, ele chegava em casa, e via discussão hora por hora.
Sua mãe costumava ir à igreja que ficava uns três quilômetros da sua casa, o que mais lhe chamava a atenção

era que mamãe nunca discutia.

Ele se Lembra, que sentava-se perto dela e me sentia muito seguro, apesar de tanta briga.

Lembra de ver a sua mãe bordando uma toalha.

Ele observava seu trabalho de uma posição mais baixa de onde ela estava sentada, e lhe perguntava o que estava

fazendo, dizendo-lhe que de onde ele estava o que ela fazia parecia muito confuso, porque ela usava alguns

fios de cores escuras e porque me pareciam tão desordenados.

Ela sorria para Antonio, olhava para baixo e gentilmente dizia a ele:

"Filho, saia um pouco para brincar e quando terminar meu bordado te chamarei e te colocarei sentado em

meu colo e te deixarei ver o bordado desde a minha posição".

Minutos mais tarde ele escutou a mamãe chamando:

"Filho, vem e senta-te em meu colo".

Ele fez de imediato, e no colo da mãe surpreendido e emocionado ao ver a formosa flor e o belo entardecer no bordado.

Não podia crer; de baixo parecia tão confuso.

Então sua mãe lhe ensinou:

"Filho, de baixo para cima tudo te parecia confuso e desordenado, porém não te ocorria de que há um plano acima.

"Havia um desenho; só o estava seguindo.

Agora olhando-o da minha posição saberás o que estava fazendo".

Então ele descobriu porque a mãe não se aborrecia com as brigas de seu pai, ela sabia que no fundo

o problema que papai estava passando iria acabar, e que a fé que ela buscava jamais a deixaria na mão.

Muitas vezes olhamos para o céu e nos perguntamos:

"Pai o que estais fazendo?”.

Ele responde:

"Estou bordando tua vida".

E nós replicamos:

"Mas está tudo tão confuso, meu casamento esta tão difícil?".

E neste momento recebemos a resposta ..

"Meu filho, ocupa-te de teu trabalho e Eu farei o meu, ame sua família, seu marido e o resto receberas por acréscimo.

Evangelize!!!!!








CUIDE BEM DE QUEM VOCÊ AMA!


Havia uma jovem muito bonita que tinha tudo:

um marido maravilhoso, filhos perfeitos, um emprego que pagava muitíssimo bem, uma família unida.

O estranho é que ela não conseguia conciliar tudo isso, o trabalho e os afazeres lhe ocupavam todo o tempo

e a sua vida estava deficitária em algumas áreas.

Se o trabalho consumia muito tempo, ela tirava dos filhos, se surgiam problemas, ela deixava de lado o marido...

E assim, as pessoas que ela amava eram sempre deixadas para depois...

Até que um dia, seu pai, um homem muito sábio, lhe deu um presente:

uma flor muito cara e raríssima, da qual havia um exemplar apenas em todo o mundo.

E disse a ela:

"Filha, esta flor vai te ajudar muito mais do que você imagina!

Você terá apenas que regá-la e podá-la de vez em quando, às vezes conversar um pouquinho com ela,

e ela te dará em troca esse perfume maravilhoso e essas lindas flores."

A jovem ficou emocionada, afinal a flor era de uma beleza sem igual.

Mas o tempo foi passando, os problemas surgiam, o trabalho consumia todo o seu tempo, e a vida,

que continuava confusa, não lhe permitia cuidar da flor.

Ela chegava em casa, olhava a flor e as folhas ainda estavam lá, não mostravam nenhum sinal de fraqueza ou morte,

apenas estavam lá, lindas, perfumadas.

Então ela passava direto.

Até que um dia, sem mais nem menos, a flor morreu.

Ela chegou em casa e levou um susto!

Estavam completamente mortas, suas raízes estavam ressecadas, suas flores caídas e suas folhas amarelas.

A Jovem chorou muito e contou ao seu pai o que havia acontecido.

Seu pai então respondeu:

"Eu já imaginava que isso aconteceria, e eu não posso te dar outra flor, porque não existe outra igual a essa,

ela era única assim como seus filhos, seu marido e sua família.

Todos são bênçãos que o Senhor te deu, mas você tem que aprender a regá-los, podá-los e dar atenção a eles,

pois assim como a flor, os sentimentos também morrem.

Você se acostumou a ver a flor lá, sempre florida, sempre perfumada e se esqueceu de cuidar dela.

Cuide das pessoas que você ama!"










A HISTÓRIA DO BURRO


História do burro
Um dia, o burro de um camponês caiu num poço. Não chegou a se ferir, mas não podia sair dali por conta própria. Por isso o animal chorou fortemente durante horas, enquanto o camponês pensava no que fazer.

Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel: concluiu que já que o burro estava muito velho e que o poço estava mesmo seco, precisaria ser tapado de alguma forma. Portanto, não valia a pena se esforçar para tirar o burro de > dentro do poço. Ao contrário, chamou seus vizinhos para ajudá-lo a enterrar vivo o burro. Cada um deles pegou uma pá e começou a jogar terra dentro do poço.

O burro não tardou a se dar conta do que estavam fazendo com ele e chorou desesperadamente. Porém, para surpresa de todos, o burro aquietou-se depois de umas quantas pás de terra que levou. O camponês finalmente olhou para o fundo do poço e se surpreendeu com o que viu.

A cada pá de terra que caía sobre suas costas o burro a sacudia, dando um passo sobre esta mesma terra que caía ao chão. Assim, em pouco tempo, todos viram como o burro conseguiu chegar até a boca do poço, passar por cima da borda e sair dali trotando.

A vida vai te jogar muita terra nas costas. Principalmente se você já estiver dentro de um poço. O segredo para sair do poço é sacudir a terra que se leva nas costas e dar um passo sobre ela. Cada um de nossos problemas é um degrau que nos conduz para cima. Podemos sair dos mais profundos buracos se não nos dermos por vencidos.






A BONECA E A ROSA



A Boneca e a Rosa

Aquela senhora estava com muita pressa. Entrou em um shopping center para comprar alguns presentes de última hora para o Natal. Havia muita gente ao redor e ela ficou incomodada com a situação. Pensou consigo mesma: "ficarei aqui uma eternidade, e tenho tantas coisas a fazer".

Um tanto depressiva, ela pensava em como o Natal estava se transformando em um grande comércio. Andou rápido por entre as pessoas e entrou numa loja de brinquedos. Mais uma vez se surpreendeu reclamando dos preços. Perguntava-se a si mesma se seus netos realmente brincariam com aquilo.
Partiu para a seção de bonecas. Em um dos corredores encontrou um menino, de aproximadamente cinco anos, segurando uma boneca bem cara. Estava tocando seus cabelos e a segurava com muito carinho. A senhora não pôde se conter e ficou olhando a cena fixamente, perguntando-se para quem seria aquela boneca.
Em seguida, se aproximou do menino uma mulher a quem ele perguntou:
- Não tenho dinheiro suficiente, tia?.
E a mulher lhe falou impaciente:
- Você já sabe que não tem o dinheiro suficiente para comprá-la.
Depois disse ao menino que permanecesse onde estava enquanto ela buscava outras coisas que lhe faltavam. E o menino continuou ali, segurando a boneca com muito carinho.
Após algum tempo, a senhora se aproximou e perguntou-lhe para quem era a boneca e ele respondeu:
- Esta é a boneca que minha irmãzinha queria muito ganhar no Natal. Ela estava certa de que a ganharia neste Natal - disse o garoto com certa tristeza.
A senhora se compadeceu e disse ao menino que no Natal levaria a boneca para sua irmãzinha, mas ele falou:
- Não, a senhora não pode ir onde minha irmãzinha está. Eu tenho que entregá-la à minha mãe para que ela leve até a minha irmãzinha.
- E onde está sua irmã?
O menino, com um olhar de tristeza, disse:
- Ela se foi com Jesus. Meu pai me disse que a mamãe irá encontrar-se com ela, em breve.
A mulher sentiu um grande aperto no coração. E o menino continuou:
- Pedi ao papai para falar com a mamãe para que ela não se vá ainda. Disse-lhe para pedir a ela que espere até que eu volte do shopping.
Em seguida o garoto tirou do bolso algumas fotografias que tinham sido tiradas em frente ao shopping e falou:
- Vou pedir ao papai que leve estas fotos para minha mãe, para que ela nunca se esqueça de mim. Gosto muito da minha mãe, não queria que ela partisse. Mas o papai disse que ela tem que ir encontrar a minha irmãzinha.
Enquanto o pequeno olhava a foto, a senhora tirou da carteira algumas notas e pediu a ele que contasse o dinheiro novamente. Ele contou outra vez, e disse satisfeito:
- Estou certo de que será suficiente. Agora posso comprar a boneca. - e disse - Eu acabei de pedir a Jesus para que me desse dinheiro suficiente para comprar esta boneca para a mamãe levar até a minha irmãzinha, e Ele ouviu a minha oração. Eu pedi, ainda, para que o dinheiro fosse suficiente para comprar também uma rosa branca para a minha mãe, e Ele acaba de me dar o bastante para a boneca e para a rosa. Sabe, minha mãe gosta muito de rosas brancas...
Em alguns minutos a tia do garoto voltou e a senhora se foi. Enquanto terminava suas compras, agora com uma disposição bem diferente, ela não conseguia deixar de pensar naquele menino. Lembrou-se de uma estória que havia lido num jornal, dias antes, a respeito de um acidente causado por um condutor alcoolizado, no qual uma menininha falecera e a mãe ficara em estado grave. Deu-se conta de que aquele menino pertencia àquela família.
Dois dias depois, ela leu no jornal a notícia de que a mulher acidentada havia morrido.
Não conseguia tirar o menino da mente... Comprou um buquê de rosas brancas e as levou ao funeral... Lá estava o corpo de uma mulher... Com uma rosa branca numa das mãos, uma linda boneca na outra, e a foto de seu filho em frente ao shopping.
Grossas lágrimas rolaram do rosto daquela senhora ao perceber a grandeza do amor daquele menino pela mãe e pela irmã...
Um amor que a morte não conseguiu apagar...
Um amor que vai muito além da existência física...
O verdadeiro amor que é Jesus. O Aniversariante tão esquecido, veio ensinar à humanidade...














OS SONHOS DAS TRÊS ÁRVORES.



A fábula das três árvores!
"Havia, numa cidade, três pequenas árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes.
A primeira, olhando as estrelas, disse:
- Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros. Para tal, até me disponho a ser cortada.
A segunda olhou para o riacho e suspirou:
- Eu quero ser um grande navio para transportar reis e rainhas.
A terceira árvore olhou o vale e disse:
- Quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto, mas tanto, que as pessoas, ao olharem para mim, levantem seus olhos e pensem em Deus.
Muitos anos se passaram e certo dia vieram três lenhadores e cortaram as três árvores, todas ansiosas em serem transformadas naquilo que sonhavam.
Mas lenhadores não costumam ouvir e nem entender sonhos... Que pena!
A primeira árvore acabou sendo transformada num coxo de animais, coberto de feno. A segunda virou um simples e pequeno barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias. E a terceira, mesmo sonhando em ficar no alto da montanha, acabou cortada em grossas vigas e colocada de lado num depósito.
E todas as três se perguntavam desiludidas e tristes: "- Para que isso?"
Mas, numa certa noite, cheia de luz e de estrelas, onde havia mil melodias no ar, uma jovem mulher colocou seu bebê recém nascido naquele coxo de animais. E, de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo.
A segunda árvore, anos mais tarde, acabou transportando um homem que acabou dormindo no barco, e, no meio de uma tempestade, quando o estavam quase afundando, o homem levantou e disse ao mar revolto: "Sossegai". Num relance, a segunda árvore entendeu que estava carregando o Rei dos Céus e da Terra.
Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela, pois fora condenado à morte, mesmo sendo inocente.
Logo, sentiu-se horrível e cruel. Mas no domingo, o mundo vibrou de alegria e a terceira árvore entendeu que nela havia sido pregado um homem para salvação da humanidade, e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de Seu Filho Jesus Cristo ao olharem para ela.
Eis a moral da história: as árvores tinham sonhos, mas as suas realizações foram mil vezes melhores e mais sábias do que haviam imaginado.