quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

PRÉ-HISTÓRIA- REGIONAL NACIONAL E INTERNACIONAL

Arte na Pré-história




O Homem desde a Pré-História procurou representar por meio de imagens, sons e gestos o meio em que vive, essa é uma necessidade de perpetuar a cultura do seu tempo como também expressar sua maneira de ver o mundo que o cerca. Acredita-se também que eles associavam as suas criações artísticas a ritos, crenças, religiões e por meio das suas pinturas, esculturas e lages gravados conseguimos obter informações sobre seus desejos, sua cultura, suas preocupações e seus sonhos.

O homem da Pré-História representou seu tempo nas paredes das cavernas, a essa arte foi dado o nome de rupestre. Muitos locais foram pesquisados e foram encontradas imagens Pré-Históricas nas cavernas de Lascaux e Chauvet na França, de Altamira na Espanha, de Tassili na região do Saara África, do município de São Raimundo Nonato no Piauí e em Mato Grosso do Sul em Miranda, Dourados, Aquidauana e outros.

Esses pioneiros da arte não assinaram suas obras tornaram-se anônimos. Usavam tinturas vegetais e carvão.



Arte na Pré-História brasileira

O Brasil possui valiosos sítios arqueológicos em seu território, embora nem sempre tenha sabido preservá los. Em Minas Gerais, por exemplo, na região que abrange os municípios de Lagoa Santa, Vespasiano, Pedro Leopoldo, Matosinhos e Prudente de Moraes, existiram grutas que traziam, em suas pedras, sinais de uma cultura pré histórica no Brasil. Algumas dessas grutas, como a chamada Lapa Vermelha, foram destruídas por fábricas de cimento que se abasteceram do calcário existente em suas entranhas. Além dessas cavernas já destruídas, muitas outras se encontram seriamente ameaçadas?

Das grutas da região, a única protegida por tombamento do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) é a gruta chamada Cerca Grande. Ela é considerada importante monumento arqueológico por causa de suas pinturas rupestres e de fósseis descobertos em seu interior, indicadores de antigas culturas existentes em nosso país?

Em 1978, uma missão franco brasileira coletou uma grande quantidade de dados e vestígios arqueológicos. Esses cientistas chegaram conclusões esclarecedoras a respeito de grupos humanos que habitaram a região por volta do ano 6 000 a.C., ou talvez numa época mais remota ainda. Segundo as pesquisas, os primeiros habitantes da área de São Raimundo Nonato provavelmente caçador-coletores nômades e seminômades utilizavam as grutas da região como abrigos ocasionais A hipótese mais aceita, portanto, é a de que esses homens foram os autores das obras pintadas e gravadas nas grutas da região.

Arte na Pré-História em Mato Grosso do Sul

Os estudos arqueológicos no Pantanal Sul-Mato-Grossense tiveram início em 1990 por meio do Projeto Corumbá, a partir de um convênio entre o Instituto Anchietano de Pesquisas, a Universidade do Vale do Rio dos Sinos e a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul/Centro Universitário de Corumbá. Atualmente, desenvolvem-se estudos arqueológicos, dentro do Projeto Vitória-Régia, pelo Centro Universitário de Corumbá, Departamento de Ciências do Ambiente.
Os dados aqui apresentados fazem parte das realizadas nesses dois projetos, associados aos estudos ambientais desenvolvidos por esse zoneamento. O presente trabalho propõe-se a apresentar uma visão geral sobre os tipos de sítios arqueológicos que ocorrem na área de estudo, com a finalidade de delimitar as áreas potencialmente favoráveis à ocorrência de assentamentos das populações indígenas pré-coloniais que ocuparam a borda oeste do Pantanal, Maciço do Urucum e adjacências. Para tanto, utilizou-se um sistema de informações geográficas com a finalidade de integrar as informações provenientes da geociência e da arqueologia.

http://www.cpap.embrapa.br/agencia/borda_oeste/paginas/arquelogia_texto.ht

SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS (ATERROS) ÀS MARGENS DOS RIOS
AQUIDAUANA E MIRANDA, NO PANTANAL: DISTRIBUIÇÃO E
CONSERVAÇÃO
PAULO ANDRÉ LIMA BORGES1 e WALFRIDO M. TOMÁS2
RESUMO: Sítios arqueológicos têm sido encontrados em diversas áreas do Pantanal,
com idades variando de 2 a 4 mil anos. Entretanto, devido à área considerável da
planície de inundação, bem como a dificuldade acesso, a identificação, estudo e
proteção destes sítios arqueológicos torna-se difícil. Durante o mês de julho de 2000,foram percorridos 324 km de rio entre a cidade de Aquidauana e a Localidade do Passo
da Lontra, nos rios Aquidauana e Miranda. Doze sítios arqueológicos foram
encontrados nas margens destes rios, e caracterizaram-se como “aterros” típicos de
ocupações indígenas das áreas de maior inundação. O propósito deste trabalho é o de
registrar e mapear estes sítios, além de discutir seu estado de conservação.

ARQUEOFAUNA RESGATADA NO SÍTIO ARQUEOLÓGICO MARACAJU 1, MS: IMPLICAÇÕES NO ESTABELECIMENTO DOS PADRÕES DE SUBSISTÊNCIA E MOBILIDADE DAS POPULAÇÕES HUMANAS PRETÉRITAS LOCAIS
Mírian Liza Alves Forancelli Pacheco1
Gilson Rodolfo Martins2
Resumo:
Vestígios faunísticos resgatados em sítios arqueológicos de Mato Grosso do Sul revelaram a existência pretérita de grupos caçadores-coletores generalistas neste Estado. Inserido neste contexto, está o sítio arqueológico Maracaju 1, MS, caracterizado por um abrigo sob rocha, em um bioma de Cerrado, que apresenta painéis com inscrições rupestres e por vestígios orgânicos, líticos e fragmentos de cerâmica. Diante do exposto, o presente trabalho teve por objetivos (1) compreender, sob a perspectiva da arqueofauna, associada a outros vestígios da cultura material, os padrões de subsistência/mobilidade das populações humanas pretéritas que ocuparam Maracaju 1, MS; (2) entender as atividades (específicas ou não) realizadas pelos grupos humanos que ocuparam este abrigo; e, diante disso, (3) inferir a função deste abrigo para as populações pretéritas locais. Para tanto, este registro zooarqueológico foi estudado por meio de métodos e técnicas multidisciplinares (e.g. Taxonomia e Tafonomia experimental). Diante dos resultados deste trabalho, foi possível inferir que a caça e as atividades de subsistência, nas ocupações atribuídas aos caçadores-coletores, neste abrigo, ocorreram de modo sucessivo e, provavelmente, sazonal. Esta característica de ocupação fortaleceu a hipótese do elevado grau de mobilidade e das ocupações mais horizontalizadas na paisagem, característica desses grupos humanos. Para as ocupações ceramistas, a explicação mais parcimoniosa é a de que, durante suas perambulações pela paisagem, estes grupos ocuparam o abrigo Maracaju 1, de maneira esporádica, e, eventualmente, o utilizaram para caça/alimentação.

Mais dois sítios arqueológicos são descobertos em Alcinópolis

Os arqueólogos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Gilson Martins e Emília Kashimoto, estiveram nas unidades de conservação de Alcinópolis para dar continuidade ao Plano de Manejo das Unidades de Conservação ?Templo dos Pilares? e ?Monumento Natural Serra do Bom Jardim?. Os dois realizaram o reconhecimento dos sítios arqueológicos já existentes na área e ainda descobriram mais dois sítios, ambos no ?Monumento Natural Serra do Bom Jardim?.

O professor Gilson, ficou impressionado com o ?Templo dos Pilares?, podendo quase afirmar que se trata do maior sítio arqueológico com inscrições rupestre, sem contar as particularidades e riqueza do patrimônio cultural existente. Outro fator positivo analisado foi em relação à conservação dos Sítios, 95 % no Templo dos Pilares e 100% na Gruta da Pata da Onça. Já a professora Elaine descobriu uma pintura rara em um abrigo, onde a pintura rupestre indica uma forma zoomórfica (pintura caracterizando um animal), ?para um arqueólogo descobrir um novo sítio com inscrição nova é muito gratificante?, relatou. Divulgação



Ainda segundo Gilson, Alcinópolis terá um papel de destaque no Museu Arqueológico da UFMS, que deverá abrir as portas até o mês de março de 2008, no centro cultural de Mato Grosso do Sul, antigo prédio do fórum em Campo Grande.

As visitas aos sítios arqueológicos são proibidas, somente com o acompanhamento de um monitor ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Alcinópolis devidamente agendada. Maiores informações podem ser obtidas pelo telefone (67) 3260-1739 ou email prefeituraalcinopolis@bol.com.br.


FILME SOBRE A PRE-HISTÓRIA PARA O 6º ANO E 1º ANO DO ENSINO MÉDIO




Sinopse: Prepare-se para uma viagem na era da pré-história. Entre 12 e 40 mil anos atrás, o homem moderno já havia se estabelecido em todos os continentes, com exceção da Antártica. Ele convivia com tigres dentes-de-sabre, matutes e ursos gigantes. Aqui, foram usados os mais modernos recursos tecnológicos e científicos para que se vejam nossos ancestrais vivendo entre as feras e lutando pela sobrevivência da forma mais realista possível.

Elenco:

•John Slattery – Narrador






Sinopse


No ano de 10.000 a.C., homens e criaturas pré-históricas lutam pela sobrevivência na Terra. Neste cenário, surge D'Leh, um jovem caçador que lidera um exército ao longo do vasto e perigoso deserto. Enfrentando mamutes e tigre dente-de-sabre, ele segue a caminho de uma civilização perdida para salvar sua amada Evolet, das mãos de um maligno e poderoso guerreiro determinado a possuí-la.

FILME PARA O CONTEÚDO ARTE NO EGITO 6º ANO



Sinopse:
Tutmés III, um garoto que deixou sua vida de brincadeiras e infantilidades para se tornar um grande governante do Egito Antigo. Neste documentário veremos como a vida da civilização egípcia era e veremos como foi o crescimento de Tutmés III em meio a esta sociedade. Iremos ao ápice da sua vida com a Batalha de Megido e enfim conheceremos a força de uma civilização que não poupou nem mesmo a vida de grandes amigos para o bem do Império.

Elenco:
Omar Berdouni ... Thutmosis
Ron Fehmiu ... Priest
Younes Megri ... Egeptien
Jeremy Sisto ... Narrator

VÍDEO ARTE NA GRECIA - 6º ANO



VÍDEO ARTE NO EGITO - 6º ANO





VÍDEOS SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE.