segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

PROJETO "BRINCADEIRAS DE CRIANÇAS”

"BRINCADEIRAS DE CRIANÇAS”










LOCAL: ESCOLA ESTADUAL PAULO FREIRE IGUATEMI - MS ANO: 2012


IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO:

Tema: “Brincadeiras de Crianças.”
Tempo de execução: 45 dias – novembro/ dezembro de 2012.
Característica: Projeto de Arte
Série a que se destina: Ensino Fundamental Séries Iniciais
Professora Idealizadora: Luzia de Fátima Layola


JUSTIFICATIVA

Quando brinca, a criança elabora hipóteses para a resolução de seus problemas e toma atitudes além do comportamento habitual de sua idade, pois busca alternativas para transformar a realidade. Os seus sonhos e desejos, na brincadeira podem ser realizados facilmente, quantas vezes o desejar, criando e recriando as situações que ajudam a satisfazer alguma necessidade presente em seu interior.
Vygotsky assinalou que uma das funções básicas do brincar é permitir que a criança aprenda a elaborar/ resolver situações conflitantes que vivencia no seu dia a dia.
Neste sentido, o presente projeto ganha força, pois busca resgatar a importância das brincadeiras, utilizando para este fim o trabalho com obras do artista plástico Ivan Cruz, que expressa através de pinturas, às brincadeiras que vivenciou em seus momentos de infância. Suas obras servirão como convite para novas brincadeiras a serem desenvolvidas na instituição.


OBJETIVOS

- O objetivo principal do projeto é valorizar o gosto pelo brincar, mergulhando na magia dos brinquedos e brincadeiras de antigamente. Essa viagem, certamente, trará momentos agradáveis de diversão e de alegria. Além disto, outros grandes objetivos nortearão este projeto, sendo eles:
- Desenvolver a expressão oral e corporal, a coordenação motora, a percepção auditiva e visual da criança;
- Reconhecer a importância dos brinquedos e brincadeiras, como elementos da cultura local;
- Promover a socialização e interação afetiva entre as crianças;
- Incentivar a vivência de valores como: cooperação, respeito, justiça, solidariedade, autoestima;
- Reforçar a importância do brincar;
- Explorar movimentos com o corpo, promovendo o desenvolvimento da motricidade ampla, equilíbrio e lateralidade;
- Conhecer a biografia do artista Ivan Cruz e algumas de suas obras de arte;
- Dar as crianças noção de arte através dos quadros e/ou esculturas e/ou gravuras e/ou desenhos e/ou aquarelas expostas criando a sensibilidade para apreciá-la e fazer arte;
- Incentivar a prática de jogos infantis, brincadeiras lúdicas e saudáveis;
- Trabalhar a ideia da confecção dos seus próprios brinquedos;
- Ensinar o “brincar conjunto” para alimentar o convívio social;
- Incentivar a reciclagem e mostrar as brincadeiras antiecológicas;
- Despertar a imaginação;
- Resgatar de forma lúdica e artística, a história das brincadeiras e os valores sociais, que estão sendo esquecidas na sociedade técnico-urbana dos dias atuais;


DESENVOLVIMENTO

O projeto será norteado pelas obras do artista plástico Ivan Cruz, onde serão apresentados às crianças alguns trabalhos que fazem parte da série “Brincadeiras de Criança”, em que, como o próprio tema sugere, o artista retrata através de pinturas, diversas brincadeiras infantis.
O trabalho será desenvolvido da seguinte forma:
- Organização do planejamento, usaremos as aulas de Arte, para que seja desenvolvido o projeto;
- Roda de conversa e apreciação, visando conhecer o artista plástico e suas obras;
- Organização de espaço e tempo para a realização das brincadeiras;
- Releitura das obras de arte;
- Momentos de diálogo, onde as crianças poderão expressar suas opiniões acerca das brincadeiras realizadas;
- Registro fotográfico das vivências do projeto, etc.


AVALIAÇÃO

A avaliação visará entender o processo de cada criança e a significação que cada brincadeira comporta. A observação do grupo, além de diária e constante, deverá fazer parte de uma atitude sistemática do professor dentro do seu espaço de trabalho.
Portanto, a avaliação ocorrerá no decorrer do projeto, buscando identificar se os objetivos traçados foram alcançados.


RELEITURA DAS OBRAS DE IVAN CRUZ


BRINCADEIRAS EXECUTADAS

PROJETO UMA CARTA AO PAPAI NOEL - EE PAULO FREIRE - 2012





Projeto Uma Carta ao Papai Noel Matutino


Projeto Uma Carta ao Papai Noel Vespertino


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AQUARELA



ENTÃO É NATAL



HARRY CHRISTMAS



OH HAPPY DAY

domingo, 16 de dezembro de 2012

PROJETO CONSCIÊNCIA NEGRA

PROJETO CONSCIÊNCIA NEGRA:
 “MEU LADO AFRICANO” “Todo brasileiro, mesmo o alvo, de cabelo louro traz na alma, quando não no corpo, a sombra, ou pelo menos a pinta, do indígena ou do negro...” Gilberto Freyre, Casa Grande e Senzala

 LOCAL: ESCOLA ESTADUAL PAULO FREIRE IGUATEMI - MS ANO: 2012

 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO: Tema: “Meu lado africano.”
Tempo de execução: um mês – novembro de 2012.
Culminância: Dia 20 de novembro – Dia Nacional da Consciência Negra.
Característica: Projeto interdisciplinar, envolvendo, História, Língua Portuguesa, Geografia, Artes, Filosofia, Sociologia e Literatura.
Série a que se destina: 1º Ano do ensino fundamental, até o 3º Ano do Ensino Médio.
Professores Idealizadores: Janete Gnoatto e Luzia de Fátima Layola Nunes
Professores colaboradores: todo o corpo docente da Escola.

 CONTEÚDO FOCO: O conteúdo foco é a educação voltada para consciência da importância do negro para a constituição e identidade da nação brasileira e principalmente, do respeito à diversidade humana e a abominação do racismo e do preconceito, desenvolvido por meio de um processo educativo do debate, do entorno, buscando nas nossas próprias raízes a herança biológica e/ou cultural trazida pela influência africana. Inicialmente, será conduzido pela simples observação de fotos de revistas sobre algumas coisas que fazem parte da cultura africana (comidas, danças, vestimentas, etc.); estabelecendo a seguir um vínculo entre as curiosidades que surgirem dos alunos sobre o tema e a instigação provocada pelo professor no intuito de ir avançando no conhecimento sobre o assunto.

PROBLEMA: Historicamente, o Brasil, no aspecto legal, teve uma postura ativa e permissiva diante da discriminação e do racismo que atinge a população afro-descendente brasileira até hoje. Nesse sentido, ao analisar os dados que apontam as desigualdades entre brancos e negros, constatou-se a necessidade de políticas específicas que revertam o atual quadro. No campo da educação, promover uma educação ética, voltada para o respeito e convívio harmônico com a diversidade deve-se partir de temáticas significativas do ponto de vista ético, propiciando condições desde a mais tenra idade, para que os alunos e alunas desenvolvam sua capacidade dialógica, tomem consciência de nossas próprias raízes históricas que ajudaram e ajudam a constituir a cultura e formar a nação brasileira, pois, o preconceito e o racismo são uma das formas de violência, diante disso, quais as situações que temos possibilidades de mudar? Qual seria a nossa contribuição concreta para viabilizar a conscientização das pessoas?

JUSTIFICATIVA: Comemorar o 20 de novembro – Dia da Consciência negra, dedicando o mês de novembro, para debater e refletir sobre as diferenças raciais e a importância de cada um no processo de construção de nosso país, estado e comunidade. Com este trabalho esperamos que a consciência de valorização do ser humano ultrapasse as fronteiras da violência, do preconceito e do racismo.

OBJETIVOS: Valorizar a cultura negra e seus afro-descendentes e afro-brasileiros, na escola e na sociedade; Entender e valorizar a identidade da criança negra; Redescobrir a cultura negra, embranquecida pelo tempo; Desmitificar o preconceito relativo aos costumes religiosos provindos da cultura africana; Trazer à tona, discussões provocantes, por meio das rodas de conversa, para um posicionamento mais crítico frente à realidade social em que vivemos.

DESENVOLVIMENTO: O desenvolvimento do projeto estará em consonância com os blocos temáticos citados e será feito de acordo com as necessidades da turma e a realidade local, estabelecendo o problema e a proposta de conteúdo para a classe. O tema será desenvolvido na sala de aula por meio de atividades para a sua exploração, sistematização e para a conclusão dos trabalhos. Os alunos devem fazer observações diretas no entorno familiar, observações indiretas em ilustrações e/ou vídeos, experimentações e leituras. Para tanto vamos utilizar:

  • Livro:“Menina bonita do laço de fita” de Maria Helena Machado, Ed. Ática, 2007; LIVRO:
  • O CABELO DE LELÊ - VALÉRIA BELÉM Livro - Bruna E A Galinha D'Angola - Gercilga S. de Almeida Livro: “Declaração Universal dos direitos humanos” – adaptação Ruth Rocha e Otávio Roth, 2003; Estudo de alguns artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos;
  •  Exibição de vídeo (clipes): ”Missa dos quilombos” – música de Milton Nascimento; Exibição de vídeo – Navio Negreiro – http://www.youtube.com/watch?v=gyuT-x6a6W8
  •  Exibição do filme – Quilombo - http://www.youtube.com/watch?v=Nz-K23krfVY
  •  Promover reflexões positivas de reportagens jornalísticas e textos da atualidade que tratam sobre o tema; Audição, análise e ilustração da música de Milton Nascimento “Uakti – lágrimas do sul”;
  • Ilustrações dos trabalhos de Candido Portinari –
  • “Menina com tranças e laços” fazendo uma analogia com o livro “Menina bonita do laço de fita” e “cabeça de negro”.
  •  Estar em contato com músicas da cultura africana como o samba, a batucada;
  •  Produção em artes com sucatas;
  • Apresentação de capoeira. Exploração de receitas da culinária e chás trazidos da cultura afro-brasileira, abrindo espaço para degustação através de lanche coletivo.
  • Teatralidade interpretativa de textos da cultura africana;
  • Realização de um desfile com o tema: “MEU JEITO AFRICANO DE SER”
  • Coreografias fundamentadas nas raízes negras
  • Atividades: Hora da história: leitura e análise de alguns artigos do livro “Declaração Universal dos Direitos Humanos” e “Menina bonita do laço de fita”;
  • Verificação do caminho geográfico feito da África para o Brasil por meio do mapa mundi;
  • Estudos de música, fazendo releituras e transformando-os em ilustrações pedagógicas para uma amostra cultural;
  • Confeccionar bonecas negras com tecido;
  • Confeccionar roupas e acessórios africanos para o desfile;
  • Confeccionar galinhas de Angola com purungas; Releitura do Livro o Cabelo de Lelê;
  • Pintura com giz de cera e papel paraná..
  • Confeccionar cartazes – recorte, pintura e colagem - com fotos de revistas que tratam da diversidade étnica brasileira e a cultura do negro;

RESULTADOS ESPERADOS: Apropriação de diversos saberes, além da conscientização sobre temas relevantes como legislação, tolerância, direitos e deveres etc.; Desenvolvimento de valores – conceitos e procedimentos; Apropriação de novas aprendizagens, a partir de reflexões e esclarecimentos sobre outras culturas. No final, sempre com a orientação do professor, os alunos deverão organizar os conhecimentos que adquiriram, fazendo registros de suas atividades, com desenhos, esquemas, confecções e etc. E durante essas atividades várias atitudes e valores éticos e humanos podem ser trabalhados para a consolidação do conteúdo foco. No dia 20 de novembro DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA, será feito as apresentação no saguão da Escola nos períodos matutino, vespertino e noturno, onde encerremos com uma deliciosa feijoada regada com garapa e outros quitutes trazidos da África.

AVALIAÇÃO: A avaliação acontecerá em qualquer momento do processo educativo, de forma contínua e diagnóstica; com a intenção primordial de rever a própria prática docente criando novas possibilidades para estimular os alunos a desenvolverem-se suas potencialidades levando em conta, principalmente, os avanços individuais dentro da coletividade e a participação no desenvolvimento de todas as atividades (de acordo com as peculiaridades de cada aluno) no decorrer do projeto.

CONSIDERAÇÕES FINAIS: O trabalho de educação anti-racista deve começar cedo. A criança negra precisa se ver como negra e aprender a respeitar a imagem que tem de si mesmo e ter modelos que confirmem essa expectativa. O projeto visa à alegria e à majestade da cultura africana, tudo como deve ser, sem constrangimentos nem equívocos. Portanto, este projeto trata-se de uma proposta construída, mas não acabada e estará sujeito a mudanças de acordo com o cotidiano em sala de aula.

REFERÊNCIAS PARA DESENVOLVIMENTO DO TEMA COM AS CRIANÇAS: BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das relações Étnico– Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Brasília: MEC, 2005. 35p. MACHADO. Maria Helena. Menina bonita do laço de fita. São Paulo-SP. Ed. Ática, 2007. Revista Nova Escola. Vários autores. São Paulo-SP – edição de Nov. 2004 e 2005. ROCHA. Ruth. ROTH. Otávio. Declaração universal dos direitos humanos. São Paulo- BELÉM. VALÉRIA. LIVRO: O CABELO DE LELÊ - Almeida Gercilga S. de. Livro - Bruna E A Galinha D'Angola



Consciência Negra Matutino


Consciência Negra Vespertino


Consciência Negra Noturno









sexta-feira, 26 de outubro de 2012

RELEITURA - ROMERO BRITO

Releitura feita pelos meus alunos do 1º Ano "A" Matutino do Ensino Médio com obras de Romero Brito.













GRAFITE


O QUE É GRAFITE?


GRAFITE ÉA arte que embeleza ou enfeia as cidades tem origem na antiguidade
Para muitos, o grafite é apenas uma"pichação evoluída". Para outros, é
uma arte urbana. O fato é que ele está presente em diversas partes da cidade:
banheiros públicos, fachadas de edifícios,muros, casas abandonadas, ônibus, metrô,
orelhões, postes, monumentos públicos e outros lugares expostos.

A palavra grafite tem origem na Itália e significa "escrita feita com carvão".
Os antigos romanos escreviam assim,com carvão, manifestações de protesto, ou
de qualquer outro cunho nas paredes das construções. Alguns desses grafites ainda
podem ser vistos em sítios arqueológicos espalhados pela Itália.
No final da década de 1960, jovens do Bronx, bairro de Nova York, (EUA),
restabeleceram essa forma de arte usan- do tintas spray. O grafite seria uma das
três manifestações artísticas do hip-hop,movimento nascido nos guetos ameri-
canos que reúne outras duas modalidades: o rap e o break.
Os artistas do grafite costumavamem seus trabalhos ou chamar a atenção para problemas
de ordem política ou questões sociais.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

ROCOCÓ


O Rococó
De modo geral, a arte que se desenvolveu dentro do estilo rococó pode ser caracterizada como requintada, aristocrática e convencional. Foi uma arte que se preocupou em expressar apenas sentimentos agradáveis e que procurou dominar a técnica de uma execução perfeita.
O rococó teve inicio na França , no século XVIII, difundindo-se a seguir por toda a Europa. Em nosso país, foi introduzido pelo colonizador português e sua manifestação se deu principalmente no mobiliário conhecido por “ estilo Dom João V”.
O termo rococó originou-se da palavra francesa “rocaille” que, em português por aproximação significa concha. Esse detalhe é significativo na medida em que muitas vezes podemos perceber as linhas de uma concha associadas aos elementos decorativos deste estilo.
Para alguns historiadores da arte, o termo rococó indica a fase do Barroco compreendida entre 14710 e1780, quando os valores decorativistas e ornamentais são exaltados tanto pelos artistas quanto pelos apreciadores de arte.
De fato, pode-se ver o rococó um desenvolvimento natural do Barroco. Porem, há entre esses dois estilos algumas características bem distintas. As cores fortes da pintura barroca, por exemplo, na pintura rococó foram substituídas por cores suaves e de tom pastel, como o verde-claro e o cor-de-rosa. Alem disso , o rococó deixa de lado os excessos de linhas retorcidas que expressam as emoções humanas e busca formas mais leves e delicadas.
A arte rococó refletia, portanto, os valores de uma sociedade fútil que buscava nas obras de arte algo que lhe desse prazer e a levasse a esquecer seus problemas reais. Os assuntos explorados pelos artistas deveriam ser as cenas graciosas, realizadas de tal forma que refletissem uma sensualidade sutil, como podemos observar na tela “ O balanço” do pintor Fragonard (1732-1806).
Arquitetura Rococó
Na arquitetura. O estilo rococó manifestou-se principalmente na decoração dos espaços interiores, que se revestiram de abundante e delicada ornamentação. As salas e os salões tem., de preferência, a forma oval e as paredes são cobertas com pinturas de cores cloras e suave s, espelhos e ornamentos com motivos florais com estuque.
Em oposição a esse interior rico em elementos decorativos, a fachada dos edifícios reflete um barroco sem exageros ou o estilo clássico dos renascentistas italianos.
São exemplos dessa arquitetura o Hotel de Soubise, construído por Germain Boffrand e decorado por Nicolas Pineau, em Paris,entre os anos de 1736 e 1739, e o Petit Trianon, construído por Jacques-Ange Gabriel, em Versalhes, entre 1762 e 1768.
A Pintura
Na pintura, são nítidas as diferenças entre o Barroco e o Rococó. Enquanto o Barroco desenvolvia temas religiosos em que as atitudes dos personagens eram repletas de conotações dramáticas e heróicas, o Rococó desenvolvia temas mundanos, ambientados em parques e jardins ou em interiores luxuosos.
A escultura
Nessa arte, o estilo rococó substitui os volumes que indicam o vigor e a energia barrocos por linhas suaves e graciosas. A escultura, que se torna intimista, geralmente procura retratar as pessoas mais importantes da época. São famosas, por exemplo, as esculturas que Jean Antoine Houdon fez retratando Voltaire, Diderot, Rousseau e outros tantos personagens da historia francesa e universal.
Mas não foi apenas nos retratos que se destacou a escultura rococó. Foi ela a responsável pela criação das estatuetas decorativas, a partir da invenção da porcelana por dois cientistas alemães, Tischirnhaus e Boettger, em 1708.
VEJA AS IMÁGENS QUE REPRESENTAM O ROCOCÓ NAS ARTES PLÁSTICAS E MOBILIARIA.


ATIVIDADES

1. De onde vem o nome "rococó" e o que significa?
2. Onde o estilo rococó se desenvolveu?
3. O que se tenta transmitir com esse estilo?
4. O que a arquitetura rococó valorizava, e de que modo?
5. Por que na escultura rococó o gesso e a maddeira foram os preferidos?
6. Onde surgiu o teatro sacro?

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

ARTE BIZANTINA


Chama-se Arte Bizantina aquela produzida na parte leste do antigo Império Romano. Constantinopla, sua capital, foi fundada em 330 d.C. e caiu sob o jugo do Império Turco em 1453 (marcando a passagem histórica da Idade Média para a Idade Moderna). Entretanto, uma arte propriamente bizantina não começou exatamente quando da divisão do Império Romano em duas partes, tampouco acabou logo após a tomada de Constantinopla. Durante os primeiros anos do Império do leste, a arte podia ser considerada ainda romana, desenvolvendo-se com outras características posteriormente. Da mesma forma, os padrões artísticos do Império Bizantino puderam ser observados até aproximadamente o século XVI. Além disso, outras povos que não pertenciam propriamente aos domínios do Império Bizantino assimilaram esses padrões, como os eslavos.
Pode ser dividida em dois períodos distintos: a arte Bizantina dos primeiros tempos, que vai aproximadamente do século IV ao século VIII, e a arte bizantina mais tardia, que vai mais ou menos do século IX ao século XV.
O ponto de ruptura entre esses dois modelos artísticos foi dado pela ação dos iconoclastas, que terminou em 843. No século VIII foi desencadeada uma luta contra a reprodução de imagens por Leão Isáurico (Leão II, 675 -741). Seus sucessores acabaram intensificando cada vez mais a luta contra os ícones, depredando com mosaicos, afrescos e perseguindo aqueles que cultuavam imagens. Eles acabaram por destruir grande parte da produção artística do primeiro período por motivos religiosos-filosóficos. Seu poder foi forte no Império até o século IX.
A partir daí vemos o ressurgimento da arte bizantina com novas conquistas.
A temática da arte Bizantina, de uma forma geral, é religiosa: eventos bíblicos, a vida dos santos. Era função do artista representar as crenças teológicas. Devido a forte importância das imagens, que funcionavam como verdadeiras pontes de contato entre o homem e o divino (ícones), os artistas deveriam seguir fielmente as tradições. Qualquer inovação ou falha na representação de uma imagem com função tão importante poderia mesmo ser considerada como desrespeito à Igreja. Portanto, não era exigido do artista criatividade, originalidade, ou seu traço pessoal, sendo que pouquíssimos mestres bizantinos são conhecidos hoje. Mesmo quando a arte destinava-se a prestar homenagem ao Imperador, podia ser observado um fundo religioso, uma vez que, seguindo a tradição oriental, o Imperador era considerado como a emanação da figura divina na Terra. Um aspecto importante de toda essa observação na preservação das tradições foi a conseqüente preservação também de traços da arte grega e romana, um dos últimos redutos de sobrevivência desses padrões na Idade Média, antes da Europa passar a revalorizá-las durante o Renascimento. Diferenciava-se da arte clássica, por sua vez, principalmente na exaltação do divino e não do homem como faziam os antigos. Por essas características, percebe-se que era mais apropriada a arte em grande escala, para melhor exaltar o poder que deveriam representar. Os mosaicos talvez sejam os mais famosos trabalhos em arte do Império. Entretanto, também havia a arte realizada em pequenos objetos, como trabalhos têxteis, jóias, trabalhos em metais e principalmente a iluminação de manuscritos.

PRIMEIRO PERÍODO DA ARTE BIZANTINA

Nesse primeiro período, temos a figura do Imperador Justiniano, O Grande (527 - 565) como líder de uma das épocas de maior desenvolvimento da arte Bizantina.
O Imperador era conhecido por patrocinar a atividade, além de sua força política e militar. A influência clássica era bastante nítida nos trabalhos do período. Entretanto, trata-se de uma época de difícil estudo uma vez que poucas obras sobreviveram. Uma das maiores obras de Justiniano foi a reconstrução da Igreja de Hagia Sophia. A Igreja, construída por Constantino, tinha sido destruída em 532 por facções políticas rivais. Isidorus de Miletus e Anthemius de Tralles eram os arquitetos responsáveis pela obra. A alta abóbada da igreja (55 m), com seus 33 m em diâmetros é uma das características mais marcantes do templo. Além disso, espacialmente podem ser notadas combinações de elementos das primeiras igrejas cristãs com elementos presentes nas construções de basílicas.
A Basílica de São Apolinário em Classe, construída no século VI, é outra boa amostra de um templo bizantino, especialmente por conter em seu interior um belo mosaico, tipo de pintura que alcançou notável expressividade na Arte Bizantina.
Mostra o santo em oração numa paisagem estilizada, algumas ovelhas, Moisés, Elias, uma cruz com a minúscula cabeça de Cristo na intersecção de seus dois lados e a Mão de Deus. O Mosaico foi decifrado como simbolizando a Transfiguração de Cristo.
Um dado interessante da arte Bizantina é ver um mesmo tema tratado de maneiras distintas nas várias regiões do Império. Isso acaba por provar que apesar do respeito às tradições, típico dessa arte, ela não se mostrava fechada às variações de estilos em suas diferentes regiões.
A iluminação de manuscritos é a manifestação artística que permite uma boa observação da arte Bizantina, uma vez que muitos deles conseguiram chegar até nós. Tanto como no ocidente, essa atividade é bastante representativa da arte do Império Romano oriental na Idade Média. Apresentava muitas variações, que podem corresponder às diferentes localidades de origem desses manuscritos. Podem ser encontradas desde páginas inteiras ilustradas às iluminações somente no meio de um texto. As ilustrações de manuscritos gregos parecem terem sido as preferidas pelos artistas. Os retratos dos autores presentes nas obras também seguiam a tradição da arte grega. Um bom exemplo pode ser dado pela representação de São Marcos nos Evangelhos Rossano, pertencente à Catedral de Rossano, sul da Itália. Outro manuscrito grego ilustrado foi Gênesis de Viena, hoje na Biblioteca Nacional de Viena. Os textos são pequenos e as ilustrações pormenorizadas, podendo uma mesma iluminação apresentar mais de um evento, com a repetição de personagens. Conforme já foi dito, a ação dos iconoclastas acabou por destruir grande parte da arte bizantina.
Entretanto, no reino da Imperatriz Irene (787 -813) e a partir de 843 (Imperatriz Theodora) pode ser observada a restauração do culto aos ícones e um novo período de ouro da arte Bizantina.

SEGUNDO PERÍODO DA ARTE BIZANTINA

Após 843, começa uma nova era de ouro da arte Bizantina, com a restauração dos ícones.
O Império Bizantino de então já é bem menor do que aquele governado por Justiniano, devido a perda de territórios para os árabes ou para a dinastia Carolíngia. O termo Renascença Macedônia pode ser usado também para designar a arte do período, uma vez que ela continha inúmeras referências clássicas. A denominação também baseia-se no fato dessa época ser o começo de uma dinastia iniciada por Basil I (867 - 886), o Macedônio. Na arquitetura não houve nenhuma construção que superasse em esplendor a Hagia Sophia, uma vez que predominava nessa época construções mais modestas. Exemplos de construções desse período são a Nea (destruída) e as demais igrejas em formas de quincunce (uma abóbada central rodeada de quatro pequenas abóbadas), nas regiões de Salonika, por exemplo.
A Igreja de San Marco, em Veneza, tem clara inspiração na arte bizantina da época de Justiniano, mostrando como esses valores estéticos acabaram por atingir o oeste. Com seus mosaicos e esculturas, influenciou a maneira como o ocidente assimilaria a arte do leste. A Catedral de Pisa, construída pelo arquiteto Busketos, que mistura elementos romanescos aos bizantinos, é outro bom exemplo da expansão da arte bizantina.
Na pintura, os ícones são grandes destaques. De profunda importância religiosa para a cultura do Império, as representações de entidades divinas, em especial os vários santos, eram adorados tanto por poderem estabelecer a ligação entre o plano humano e o divino, como pelas figuras em si. Os mosaicos são outro importante meio decorativo usado na arte bizantina.
Normalmente no interior de igrejas, possuíam rica simbologia, representando Cristo, a Virgem, a Criança, os profetas, os apóstolos, os santos. Havia ainda imagens mostrando as principais festas do ano litúrgico bizantino.
A iluminação de manuscritos continua sendo atividade importante na arte do Império. De uma forma geral, temos várias amostras daarte bizantina dessa segunda época de ouro.
No caso dos manuscritos isso é ainda mais verdadeiro, tendo sobrevivido vários deles. Aspectos da arte clássica costumam estar bastante ressaltados, como a referência à mitologia grega. Paris Psalter, de Psalms, que retrata episódios do Velho Testamento, é um bom exemplo desses manuscritos. Um dos últimos exemplos de pintura bizantina pode ser dado pela Kariye Camii em Chora, Igreja do Salvador . Realizada já no século XIV, mostra a resistência da Igreja Bizantina que, mesmo com as tentativas de destruição promovidas pelo papado e as cruzadas, ainda se mostrava vigorosa. Quanto às esculturas, não há muitos exemplos de esculturas monumentais, prevalecendo sua utilização na decoração arquitetônica ou esculturas em pequena escala, como altares portáteis. Acredita-se que a arte bizantina foi de fundamental importância para o início da Renascença Italiana, assimilada tanto pelo contato comercial com o país latino, como pelo espólio realizado pelas Cruzadas. 
Mislene Miguez
Fonte: www.brasilcultura.com.br
Arte Bizantina
arte bizantina teve seu centro de difusão em Bizâncio, mais exatamente na cidade de Constantinopla, e se desenvolveu a partir do século IV como produto da confluência das culturas da Ásia Menor e da Síria, com elementos alexandrinos. As bases do império eram três: a política, a economia e a religião. Não é de estranhar, portanto, que a arte tivesse um papel preponderante tanto como difusor didático da fé quanto como meio de representação da grandeza do imperador, que governava, segundo o dogma, em nome de Deus.
Para manter a unidade entre os diversos povos que conviviam em Bizâncio, Constantino oficializou o cristianismo, tendo o cuidado de enfatizar nele aspectos como rituais e imagens dos demais grupos religiosos. Isso explica o fato de ícones de Jesus e Maria provirem da Síria, Iraque e Egito, assim como se deu com a música e os cânticos. Também foram construídos centros de culto, igrejas e batistérios, com a adoção da forma das basílicas, da sala de audiência do rei (basileus), junto com o mercado das cidades gregas.
O apogeu cultural de Bizâncio teve lugar sob o reinado de Justiniano (526-565 d.C.). Pertence a essa época um dos edifícios mais representativos da arquitetura bizantina: Igreja de Santa Sofia. Ao período iconoclasta, em que foram destruídas e proibidas as imagens (726-843 d.C.), seguiu-se uma época de esplendor e ressurgimento cultural na qual a arte bizantina foi para o Ocidente, difundindo-se pelos países ou cidades que comercial ou politicamente continuavam em contato com Bizâncio: Aquisgran, Veneza e países eslavos, entre outros.

ARQUITETURA

Uma vez estabelecido na Nova Roma (Constantinopla), Constantino (270-337 d.C.) começou a renovação arquitetônica da cidade, erigindo teatros, termas, palácios e sobretudo igrejas, já que se fazia necessário, uma vez oficializado o cristianismo, imprimir seu caráter público definitivo em edifícios abertos ao culto. As primeiras igrejas seguiram o modelo das salas da basílica (casa real) grega: uma galeria ou nártex, às vezes ladeada por torres, dava acesso à nave principal, separada por fileiras de colunas de uma ou duas naves laterais.
No lado oeste, o transepto, ou nave principal, se comunicava com a abside. O teto era de alvenaria e madeira. Graficamente falando, as primeiras basílicas eram como um templo grego virado para dentro. A simbologia dessas igrejas não poderia ser mais precisa: o espaço central alongado era o caminho que o paroquiano percorria até a consubstanciação, simbolizada na abside. Esse modelo foi posteriormente substituído pelas plantas centralizadas circulares, como a dos panteões romanos e as plantas octogonais.
Chegaram até nossos dias as igrejas mais importantes do reinado de Justiniano (526-565): Santa Sofia, Santa Irene e São Sérgio e Baco. Foi nessa época que se iniciou a construção das igrejas de planta de cruz grega, cobertas por cúpulas em forma de pendentes, conseguindo-se assim fechar espaços quadrados com teto de base circular. Esse sistema, que parece já ter sido utilizado na Jordânia em séculos anteriores e inclusive na Roma antiga, se transformou no símbolo do poderio bizantino.
A arquitetura de Bizâncio se difundiu rapidamente pela Europa ocidental, mas adaptada à economia e possibilidades de cada cidade. Não se deve esquecer que Santa Sofia foi construída sem a preocupação com gastos, algo que os demais governantes nem sempre podiam se permitir. São Vital e Santo Apolinário Novo, em Ravena, a capela palaciana de Aquisgran, São Marcos, em Veneza, e o mosteiro de Rila, na Bulgária, são igrejas que melhor representaram e reinterpretaram o espírito da arquitetura bizantina.

ESCULTURA

A escultura bizantina não se separou do modelo naturalista da Grécia, e ainda que a Igreja não estivesse muito de acordo com a representação estatuária, não obstante, essa foi a disciplina artística em que melhor se desenvolveu o culto à imagem do imperador. Também tiveram grande importância os relevos, nos quais os soberanos imortalizaram a história de suas vitórias. Das poucas peças conservadas se deduz que, apesar de seu aspecto clássico, a representação ideal superou a real, dando-se preferência à postura frontal, mais solene.
Não menos importante foi a escultura em marfim. As peças mais correntes eram os chamados dípticos consulares, de uma qualidade e maestria incomparáveis, que, à guisa de comunicação, os funcionários enviavam aos demais altos dignitários para informar sua nomeação. Esse modelo mais tarde se adaptou ao culto religioso em forma de pequeno altar portátil. Quanto à ourivesaria, proliferaram os trabalhos em ouro e prata, com incrustações de pedras preciosas. Porém, poucos exemplares chegaram até nossos dias.

PINTURA

A pintura bizantina é representada por três tipos de elementos estritamente diferenciados em sua função e forma: os ícones, as miniaturas e os afrescos. Todos tiveram um caráter eminentemente religioso, e embora predominassem as formas decorativas preciosistas, não faltou a essa disciplina o misticismo profundo comum a toda a arte bizantina.
Os ícones eram quadros portáteis originados da pintura de cavalete da arte grega, cujos motivos se restringiam à Virgem Maria, sozinha ou com o Menino Jesus, ou ao Retrato de Jesus.
As miniaturas eram pinturas usadas nas ilustrações ou nas iluminuras dos livros e, como os ícones, tiveram seu apogeu a partir do século IX. Sua temática era limitada pelo texto do livro, geralmente de conteúdo religioso ou científico. Os afrescos tiveram sua época de maior esplendor em Bizâncio, quando, a partir do século XV, por problemas de custo, suplantaram o mosaico. A pintura ganhou assim em expressividade e naturalismo, acentuando sua função narrativa, mas renunciando a parte de seu simbolismo.
Sozinho ou combinado com a pintura e com mais preponderância do que ela, pelo menos entre os séculos VI e VII, a técnica figurativa mais utilizada foi o mosaico. Suas origens remontam à Grécia, mas foi em Bizâncio que se usou o mosaico pela primeira vez para decorar paredes e abóbadas e não apenas pisos. No início, os motivos eram extraídos da vida cotidiana da corte, mas depois adotou-se toda a iconografia cristã, e o mosaico se transformou no elemento decorativo exclusivo de locais de culto (igrejas, batistérios).
Tanto na pintura quanto nos mosaicos seguiram-se os mesmos cânones do desenho: espaços ideais em fundos dourados, figuras estilizadas ornadas com coroas de pedras preciosas para representar Cristo, Maria, os santos e os mártires e paisagens mais inclinadas para o abstrato, em que uma árvore simbolizava um bosque, uma pedra, uma montanha, uma onda, um rio. A Igreja se transformava, assim, no modelo terreno do paraíso prometido. O homem era o cânon, a medida e a imagem de Deus.
Esses princípios básicos de representação eram estabelecidos formalmente: primeiro se procurava fazer o contorno da figura, depois as formas do corpo, as roupas e os acessórios e, finalmente, o rosto. A variedade representativa mais interessante se deu em torno da figura de Maria. Havia tipos de simbologia definidos. Por exemplo, com a mão direita no peito e o Menino Jesus na esquerda, era a Hodigitria (a condutora); acompanhada do monograma de Cristo era a Nikopeia (a vitoriosa) e amamentando o Menino Jesus, a Galaktotrophusa (a nutriz).


Exemplos de mosaicos produzidos no Brasil:


sexta-feira, 31 de agosto de 2012


Atividades de revisão - Barroco  7º ANO 

Diferencie antropocentrismo de teocentrismo.
R.: Antropocentrismo é quando o homem é considerado o centro do universo e teocentrismo é quando Deus é o centro do universo.
Marque a alternativa correta relacionada ao Barroco:
a)   Tinha influencia da cultura greco-latina;
b)  Busca clareza
c)    Gosto por raciocínios complexos, intrincados, desenvolvidos em parábolas e narrativas bíblicas
d)  Idealização amorosa, neoplatonismo, sensualismo.
Gab.: C
Sobre o Barroco, marque verdadeiro ou falso:
(   ) O Barroco foi em movimento a favor da Igreja Católica;
(   ) O Barroco foi um movimento literário;
(   ) Gregório de Matos foi o maior poeta Barroco brasileiro.
(   ) O homem Barroco sente-se feliz de acordo com a Igreja Católica.
Gab.: FVVF
 Gregório de Matos cultivou três vertentes da poesia lírica: a religiosa, a amorosa, e a filosófica. Como poeta lírico, adequou-se aos temas e aos procedimentos de linguagem no Barroco. Como se caracteriza o lírico amoroso de Gregório de Matos?
R.: A lírica amorosa é fortemente marcada pelo dualismo amoroso carne/espírito, que leva normalmente a um sentimento de culpa no plano espiritual. A mulher, muitas vezes é a personificação do próprio pecado da perdição espiritual.

 De que modo era expressada a arte Barroca?
R.: O barroco se expressa na arte fundida a luz e as trevas traduzindo o conflito interior.

Explique a crise espiritual do homem barroco?
R.: A crise religiosa é um conflito interno em saber se o que a igreja católica pregava estava certo. O homem devia seguir o que a igreja pregava, ao seu desejo carnal.
 De que modo era expressada a Arte Barroca?
R.: O Barroco se expressa na arte fundindo a Liz e as trevas. Traduzindo o conflito interior .
 Marque verdadeiro ou falso a respeito da época Barroca:
(   ) A vida social organizava-se em torno dos engenhos de açúcar, concentrados, no nordeste;
(   ) Gregório de Matos era um poeta do século XVI, barroco;
(   ) Na época barroca era comum ser vistas canções de amor e mal-dizer.
(   ) No século XVI o Renascimento representou o retorno, à cultura clássica Greco-latina e a vitória do antropocentrismo.
(   ) A época Barroca, foi vista a olhos de muitos, como movimento literário.
Gab.: VVFVV

 Sobre Gregório de Matos é correto afirmar:
a)   Que sua poesia divide-se em textos de temática religiosa ou lírica amorosa e outros de sátira aos usos e costumes sociais da cidade de Salvador;
b)  Foi autor de poemas de temática religiosa, escritos ainda segundo os padrões estéticos medievais;
c)    Seus poemas tratavam de cartas, sermões, prosa religiosa e moralismo.
Gab.: A
 Com relação a Carpe Diem, marque verdadeiro ou falso:
(   ) Quer dizer que todos devem obedecer as ordens da igreja;
(   ) Aproveitar o dia;
(   ) A igreja é a favor do Carpe Diem;
(   ) É fazer o que tem vontade.
FVFV

Cite três características da linguagem barroca:
Resp.:
1-   Requinte formal;
2-   Figuração;
3-   Conflito espiritual;
4-   Termos contraditórios;
5-   A efemeridade do tempo é o Carpe Diem;
6-   Cultismo;
7-   Conseptismo;
8-   Jogo do claro/escuro.

 No Barroco tinha conflito entre fé e razão? Explique.
R.: Sim, porque a igreja tinha a fé para explicar os fatos sociais, já o Barroco usava a razão para explicar estes fatos.

 O que diferencia o Barroco do Renascimento?
R.: O Renascimento representou o retorno a cultura clássica Greco-latina e a vitória do antropocentrismo. No século XVI, surgiu o Barroco, um moimento artístico ainda com alguns vínculos com a cultura clássica, mas que buscava caminhos próprios, condizentes com as necessidades de expressão daquele momento.

 Em relação as características do Barroco marque verdadeiro ou falso.
(   ) razão
(   ) racionalismo
(   ) Carpe Diem
VFV

 Sobre o Barroco some as opções corretas:
(  1 ) Paganismo
(  4 ) influencia da cultura Greco-latina;
( 20 ) gosto pelo soneto;
( 15 ) gosto por raciocínios complexos.

O resultado da soma é:
A-35 B-05 C-16 D-24 E-21
R.: A
 Considerando os momentos históricos marque “B” para Barroco e “C” para Classicismo
(   ) conflito entre a visão antropocêntrica e teocêntrica;
(   ) Cristianismo;
(   ) Paganismo;
(   ) Idealização amorosa (sensualismo, e sentimento de culpa)
(   ) Busca de clareza.
BCBBC
Marque um X na característica que está de acordo com o Barroco:
(   ) falta de conflito entre a fé e a razão;
(   ) Domínio total do Paganismo;
(   ) Guerra dos 100 anos;
( x ) Crise espiritual;
(   ) Racionalismo
 Porque o Barroco foi considerado como a arte da indisciplina?
R.: Devido aos conflitos do homem com a religião e com a própria sociedade.

Quais fatos históricos marcaram a sociedade européia no século XVI?
R.: A sociedade européia vivia o período de revolução comercial. Política e economia estavam baseadas no mercantilismo e no acúmulo de capital.

 O cultismo e o conceptismo são duas tendências de estilo que se manifestaram no Barroco. Explique cada uma delas.
Cultismo – gosto pelo rebuscamento formal, caracterizado por jogos de palavras, grande número de figuras de linguagem e vocabulário sofisticado, e pela exploração de efeitos sensoriais, tais como cor, som, forma, volume, sonoridade, imagens violentas e fantasiosas.
Conceptismo – Jogo de idéias, constituído pelas sutilezas do raciocínio e do pensamento lógico, por analogias, histórias ilustrativas, etc.

 Qual das alternativas abaixo completa corretamente a afirmativa abaixo?
(_______________ _____________          ) É o maior poeta Barroco brasileiro e um dos fundadores da poesia lírica e satírica em nosso país.
a)   Bento Teixeira;
b)  Gregório de Matos;
c)    Frei Itaparica;
d)  Botelho de Oliveira;
e)   Cristóvão Colombo.
Gab.: B
 O movimento barroco foi marcado por vários tipos de manifestações artísticas, cite quais foram elas:
R.: Esculturas, pinturas, Arquitetura, Literatura, Teatro e Musica.