segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

PROJETO “CONSCIÊNCIA NEGRA”




“O VALOR NEGRO NA FORMAÇÃO DO NOSSO PAÍS”


CIDADE: Iguatemi – Mato Grosso do Sul
MÊS/ANO: Novembro de 2011

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:
ESCOLA ESTADUAL PAULO FREIRE
DIRETORA: Cecilia Welter Ledesma
DIRETOR ADJUNTO: Paulo Fernando Zorzanello
COORDENAÇÃO-PEDAGÓGICA:
Adelir Terezinha Haverot
Adauto Teixeira
Vilma Farias

IDEALIZADORAS DO PROJETO:
Luzia de Fatima Layola Nunes – Professora de Artes
Janete Gnoatto  - Professora de Filosofia e Sociologia
Joicenir Sovernigo – Professora de Produções Interativas
Rosangela Queiroz – Professora de Língua Portuguesa-Literatura

PROFESSOR(A) DA STE:
Joicenir Sovernigo
Hector Monzani
Regiane Hoffmann

ÁREA: Artes, Língua Portuguesa, Sociologia, Filosofia e Produções Interativas

SÉRIES: Do  5º ANO do Ensino Fundamental ao 2º ANO do Ensino Médio e 1ª e 2ª Fase da EJA do Ensino Médio.

TURNO: Matutino, Vespertino e Noturno

ANO-BASE: 2011


APRESENTAÇÃO
O presente projeto sobre o dia 20 de Novembro – dia da consciência negra, nos dará uma visão geral da importante participação da cultura africana na formação da cultura brasileira, no que diz respeito à culinária, artesanato, ao vestuário e ao vocabulário africanos que fazem parte do nosso dia-a-dia, enriquecendo nossa cultura.
Para tanto, cada turma da mesma série terá suas respectivas funções, sempre orientados pelos seus coordenadores, que irão determinar as tarefas a cada um dos integrantes.
As turmas do 5º Anos, trabalharão sobre literatura infantil, onde encontram-se histórias de conscientização da cor negra.
O grupo  do 9º Ano  que pesquisará sobre o vocabulário terá de, ao final, elaborar um mini-dicionário, sobre palavras de origem africana.
Os alunos do ensino médio pesquisarão sobre a culinária deverão apresentar ao público receitas com ingredientes tipicamente africanos e, se possível, trazer algum prato feito para oferecer aos visitantes.
Todas as turmas trabalharão com artesanato, pintura, dança e músicas africanas, e todos deverão se apresentar na culminância do projeto trajado com o vestuário a moda afro-brasileira com suas tendências (cores, estilos, produtos...).

JUSTIFICATIVA
A lei N.º 10.639, de 9 de janeiro de 2003, incluiu o dia 20 de novembro no calendário escolar, data em que comemoramos o Dia Nacional da Consciência Negra. A mesma lei também tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. Com isso, nós, professores, devemos inserir em nossos planejamentos, aulas sobre os seguintes temas: História da África e dos africanos, luta dos negros no Brasil, cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional.
Com a implementação dessa lei, o governo brasileiro espera contribuir para o resgate da contribuição dos povos negros nas áreas social, econômica e política ao longo da história do país.
A escolha dessa data não foi por acaso: em 20 de novembro de 1695, Zumbi - líder do Quilombo dos Palmares- foi morto em uma emboscada na Serra Dois Irmãos, em Pernambuco, após liderar uma resistência que culminou com o início da destruição do quilombo Palmares.
Então, comemorar o Dia Nacional da Consciência Negra nessa data é uma forma de homenagear e manter viva em nossa memória essa figura histórica. Não somente a imagem do líder, como também sua importância na luta pela libertação dos escravos, concretizada em 1888.
Porém, hoje as estatísticas sobre os brasileiros ainda espelham desigualdades entre a população de brancos e a de pretos e pardos. Por isso, é importante conhecermos algumas informações sobre o assunto para mudarmos essa realidade, a começar pela escola.

OBJETIVO GERAL:
Contribuir para erradicar qualquer tipo de preconceito em relação aos povos africanos e seus afro-descendentes.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
* Conhecer e valorizar a cultura afro-brasileira presente na cultura brasileira;
* Conscientizar sobre a importância da cultura africana na formação cultural brasileira;
* Descobrir a importância dos povos africanos na formação de nossa língua, como forma de ampliar o nosso vocabulário;
* Conhecer a culinária afro-brasileira;
* Apreciar a moda com tendências africanas.

ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
 Português: Elaborar um minidicionário com palavras de origem africana. O mesmo pode ser feito no editor de texto (Word/writer) e impresso; ou em apresentação de slide (Power point/impress) para publicar no blog da escola.
Literatura: Fazer a releitura de alguns poemas/poesias que tratam do tema. Publicar em mural e no blog da escola; fazer recitações no dia da apresentação... Além disso, podem ser apresentadas músicas já consagradas, como podem ser criadas paródias e tantas outras manifestações musicais.
Artes: confeccionar objetos cujos símbolos identificam a origem africana, por exemplo: peças de vestuário, acessórios, bonecos de barro, bonecos de pano, negras na cabaça, carrancas
africanas, símbolos africanos e seus significados, máscaras, painel de pintura, dança e musicas e etc.
Produções Interativas: Histórias e confecções dos livros “MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA”,  “A BONEQUINHA PRETA”  e o “MENINO NITO”

CRONOGRAMA E METODOLOGIA
O projeto será apresentado à coordenação-pedagógica e aos professores em Setembro.
Logo em seguida, os professores se reunirão para distribuir as atividades por sala/turma, de acordo com a área, de modo que sejam privilegiadas todas as disciplinas.
Na sequência,  os alunos se organizarão em grupos para fazerem as atividades. Ficando assim distribuído:
- Outubro: apresentação do projeto aos alunos, separação por grupos e início dos trabalhos de pesquisas, coletas, entrevistas, etc;
- Novembro: finalização do projeto com a apresentação à comunidade interna e externa, no dia 24 de Novembro.

RECURSOS
> Humanos: alunos e professores da escola, comunidade;
> Materiais: produtos alimentícios, tecidos, papel sulfite, tintas latex,bisnagas xadrez, pincéis, lápis de cor, giz de cera, tecido, massa de bisqui, argila, cabaça ou purunga, garrafa, jornal e   etc;
> Tecnológicos: computadores, impressoras, televisão, “data show“, câmara digital.

CULMINÂNCIA:
O Projeto teve encerramento no dia 24/11/2011 no saguão da Escola onde foi exposto ao publico e a toda comunidade escolar, onde foi servido um delicioso jantar com comidas e bebidas africanas, com danças, musicas e apresentação dos artesanatos produzidos pelos estudantes.

AVALIAÇÃO
A avaliação acontecerá em qualquer momento do processo educativo, de forma contínua e diagnóstica; com a intenção primordial de rever a própria prática docente criando novas possibilidades para estimular os alunos a desenvolverem-se suas potencialidades levando em conta, principalmente, os avanços individuais dentro da coletividade e a participação no desenvolvimento de todas as atividades (de acordo com as peculiaridades de cada aluno) no decorrer do projeto. A avaliação positiva dos resultados obtidos será percebida na conscientização da comunidade quanto ao importante papel dos afro-descendentes na formação do nosso país.


Encerramento do Curso "Ensinando e Aprendendo com as TICs


domingo, 18 de dezembro de 2011

Atividade 4-1 Para refletir "O PASSO" do professor Lucas


O trabalho do professor Lucas e do Bloco do Passo nos dá uma demonstração do quanto podemos inovar na nossa prática pedagógica e ao mesmo tempo criar situações positivas, através do uso da imaginação e das habilidades de cada um, desta forma refletindo no resultado de todo o grupo. Na medida em que motivamos, desafiamos os alunos na construção do conhecimento ou da superação de suas dificuldades, estamos dando a eles a oportunidade de trilhar novos caminhos para o enfrentamento dos desafios diários, sendo mediadores do seu processo ensino-aprendizagem. Podemos inferir através deste trabalho do Bloco o Passo, que o trabalho com a utilização de tecnologias fica enriquecedor, quando bem planejado e avaliado, promovendo resultados inimagináveis.

Atividade 4-2 "Possibilidades de contribuições das tecnologias"


O uso da tecnologia no contexto escolar requer a formação, o envolvimento e o compromisso de todos os protagonistas do processo educacional (professores, diretores, supervisores, coordenadores pedagógicos), no sentido de repensar o processo de ensino e aprendizagem na e para a sociedade do conhecimento.


Atividade 4.3 Leitura , Reflexão e discussão sobre mídia-educação

No texto de Silvio Costa Pereira, que mapeou atividades de mídias educacionais desenvolvidas em escolas na cidade de Florianópolis, ele concluiu que apesar da quantidade de ferramentas educacionais (mídias) Realmente realizando as atividades do Curso Ensinando com as TIC passei por muitas experiências novas,no qual na Escola que trabalho já temos a nosso dispor diversas mídias como celulares, máquinas fotográficas,data show , acesso a internet em casa ou mesmo na escola na sala de Tecnologia, mas por não eram aproveitados esses recursos para o aprendizado dos alunos, muitas vezes por falta de pratica ou mesmo não sabem atuar com essas tecnologias,mas quando passamos a utilizar vemos sua importância e passamos a exigir mais, dos responsáveis pelos recursos na escola.Precisamos então aprofundar ao elaborar uma proposta de trabalho envolvendo mídia-educação escolar analisar quanto ao planejamento os quesitos: agência - o interesse do envolvido na produção;categoria-notícia,esporte,novela,documentário,outros,seus formatos e características;tecnologias; audiência e representação.

Atividade 4-4 "Roteiro do produto multimídia

Aprendi muito usando os materiais da multimídia, quero sempre envolver esses recursos na minha sala de aula Para a realização deste projeto foi usado vários recursos da multimídia, como: fotos, som, projetor integrado,montamos um slide, agora somente com a apresentação do tecnologia. projeto, agora montaremos um vídeo com o resultado final. Usando esses recursos na sala de aula, o aluno só tem a ganhar. As aulas terão sentido e prazer usando os recursos do mundo da 

Atividade 4-5 ”Produto multimídia"

V MOSTRA CULTURAL DAS ESCOLAS ESTADUAIS DO MATO GROSSO DO SUL

Para ver os outros vídeos clique aqui

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Atividade 3.5: Currículo

O currículo é o projeto que determina os objetivos da educação escolar e propõe um plano de ação adequado para a execução dos objetivos propostos. O currículo especifica o que, como e quando ensinar e o que, como e quando avaliar. Ele é um documento flexível. O projeto que trabalhamos estava inserido no currículo formal, porém usamos as tecnologias com o intuito de incrementar as aulas e tornar o projeto mais atraente para os nossos alunos.

Atividade 3.4 \"Relato de projetos de trabalho"

O trabalho esta sendo executado no 5º ano "A" Vespertino, os alunos estão gostando de trabalhar com letras de músicas e ouvir as música durante as aulas.

Atividade 3.3 Planejamento do Projeto

3.1 “Contextualizando a mudança:da teoria à prática”

Sim.Tento trabalhar com meus alunos, de forma que eu consigo atingir os objetivos, e para isso nada melhor que aproveitar a bagagem que eles trazem consigo, dando-lhes oportunidade de expressar seus desejos, ideias, conhecimentos,dúvidas e curiosidades . Levando em consideração o direito de errar e acertar. Fazendo repensar minha prática pedagógica para que eu possa aprender a melhorar cada vez mais. As estratégias de ensino, com uso das tecnologias podem criar um ambiente motivador e de livre expressão. Aproveito as oportunidades, usando a criatividade e experiência para a realização de atividades significativas, planejadas e prazerosas para os alunos. Fazendo uso das novas tecnologias na concretização do processo ensino-aprendizagem. Dessa forma conseguimos atingir também o tempo e a forma de cada aluno em aprender. Oferecendo diversas possibilidades ao aluno para que ele construa o seu saber de modo significativo. As tecnologias enriquecem as aulas tornando-as mais dinâmicas e motivadoras, favorecendo a construção do conhecimento e ao desenvolvimento da aprendizagem. O professor é um elo de conexão entre o aluno e o conhecimento. Seu trabalho deve ser de mediador, auxiliando o aluno no seu processo de construção através de uma aprendizagem colaborativa, onde o conhecimento não termina em si mesmo.
Currículo é um conjunto de saberes e objetivos que abrange toda aprendizagem que ocorre na escola, sendo utilizado para orientação do professor.
Assim sendo, os projetos que foram desenvolvidos durante o curso, contemplaram tanto os conteúdos inseridos no Currículo Formal (quantidade, números, cores, letras, alfabeto, localização geográfica, entre outros), quanto no Currículo Oculto (respeitar o próximo, identificar e reconhecer preferências, conhecer e tolerar diferenças, desenvolver autonomia, entre outros).
Considerando que o currículo abrange toda aprendizagem que ocorre na escola, o uso das tecnologias faz parte do currículo, pois se trata de um recurso didático que potencializa o ato de ensinar e aprender.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

LIVROS PARA TRABALHAR A CONSCIÊNCIA NEGRA DE 1º AO 5º ANO

DOWNLOAD AQUI

Tudo Bem Ser Diferente
Autor: Todd Parr

A obra ensina as crianças a cultivar a paz e os bons sentimentos. O autor lida com as diferenças entre as pessoas de uma maneira divertida e simples, abordando assuntos que deixam os adultos sem resposta, como adoção, separação de pais, deficiências físicas e preconceitos raciais.

DOWNLOAD AQUI

O Menino Marrom
Autor: Ziraldo

O Menino Marrom conta a historia da amizade entre dois meninos, um negro e um branco. Através da convivência aventureira dessas crianças ao longo de suas vidas, o autor pontua as diferenças humanas, realçando os preconceitos em alguns momentos.







BAIXAR LIVRO A BONEQUINHA PRETA AQUI



SINOPSE
Mariazinha e sua Bonequinha Preta, são muito amigas. Certo dia, Mariazinha saiu com sua mãe e não pôde levar a Bonequinha Preta. Mariazinha pediu a bonequ
inha para se comportar e também para não chegar à j
anela. Mas os pedidos de Mariazinha não adiantaram. A Bonequinha Preta ouviu miados na rua, chegou até a janela e um acidente aconteceu.


LIVRO AS TRANÇAS DE BITOU PARA DOWNLOAD AQUI

Conta a história de uma menina que queria ter tranças, mas na verdade ti

nha somente quatros birotes na cabeça



DOWNLOAD AQUI
O livro Menina Bonita do Laço de fita conta a história de um coelhinho bem branquinho que faz de tudo para ficar pretinho como aquela menina do laço de fita que ele acha linda. Mas ele não sabe como a menina herdou aquela cor.

MÁSCARAS AFRICANAS


A MÁSCARA NA ÁFRICA NEGRA
Na África, o artífice, antes de começar a esculpir uma máscara, passa por um processo de purificação, com reza aos espíritos ancestrais e às forças divinas. Tal prática faria com que a força divina fosse transferida para a máscara durante o processo de manufatura. Se no passado era prática generalizada, o uso de máscaras rituais teve um enorme declínio nas últimas décadas. Entretanto, a manufatura e o emprego deste objetos continua sendo um aspecto fundamental na identidade de vários grupos étnicos africanos. Por isso, já existem pessoas que trabalham pela preservação deste hábito milenar. A máscaras são empregadas, basicamente, em eventos sociais e religiosos. Além de representarem os espíritos ancestrais, em alguns casos objetivam o controle de forças espirituais das comunidades para um determinado fim, sejam estas forças benéficas ou malignas. A matéria prima utilizada na elaboração das máscaras é diversificada. Entretanto, é a madeira a matéria prima mais comum. Isso porque os artífices acreditam que as árvores possuem uma alma, um espírito. A madeira seria interpretada como um receptáculo espiritual, sendo que parte dessa essência animista é transferida para a máscara, conferindo ao seu portador alguma espécie de poder. Na visão de muitos antropólogos, se trataria de um conjunto de forças invisíveis que atuam diretamente no controle social.
(Por Rodrigo Aguiar)

O USO DAS MÁSCARAS

A utilização de máscaras em cerimoniais é prática comum há milhares de anos. As máscaras são de fundamental importância nos rituais, sejam de iniciação, de passagem, ou de evocação de entidades espirituais. As máscaras apresentam-se, também, como elementos de afirmação étnica, expondo características particulares de cada grupo. Assim, existe uma enorme diversidade de formas, modelos, técnicas de confecção e aplicações. Normalmente, a máscara é apenas um dos elementos utilizados nas cerimônias e rituais, havendo a combinação com outras manifestações, como dança, música e instrumentos musicais. Aparece ainda o uso de máscaras associado a objetos de cunho animatista, como amuletos.


ABAYOMIS


No Brasil, Abayomis designa bonecas de pano artesanais, muito simples, confeccionadas a partir de sobras de pano reaproveitadas, feitas apenas com nós, sem o uso de cola ou costura e com mínimo uso de ferramentas, sempre negras, possibilitam o trabalho com a identidade afro-brasileira de negros e descendentes, buscando superar as desigualdades de gênero, integrando a memória cultural brasileira.

A palavra abayomi tem origem incerta, iorubá, significando aquele que traz, felicidade ou alegria. (Abayomi quer dizer encontro precioso: abay=encontro e omi=precioso) O nome é comum na África do Sul.

Conta-nos a história Africana que os negros confeccionavam Abayomis como amuleto de proteção. Em viagens para o Brasil em direção a escravidão, as mulheres rasgavam a barra da saia e faziam Abayomis para as crianças brincarem.... E já aqui como escravos, reunião-se todos os dias na senzala e confeccionavam as Abayomis pedindo saúde e Prosperidade

O trabalho com as ABAYOMIS valoriza a cultura afro contribuindo para o reconhecimento da identidade afro-brasileira estimulando a expressão criativa além de reaproveitar retalhos de tecidos.



quarta-feira, 26 de outubro de 2011

ARTE AFRICANA/ADINKRA


ARTE AFRICANA/ADINKRA



A arte africana representa os usos e costumes das tribos africanas. O objeto de arte é funcional e expressam muita sensibilidade. Nas pinturas, assim como nas esculturas, a presença da figura humana identifica a preocupação com os valores étnicos, morais e religiosos. A escultura foi uma forma de arte muito utilizada pelos artistas africanos usando-se o ouro, bronze e marfim como matéria prima. Representando um disfarce para a incorporação dos espíritos e a possibilidade de adquirir forças mágicas, as máscaras têm um significado místico e importante na arte africana sendo usadas nos rituais e funerais. As máscaras são confeccionadas em barro, marfim, metais, mas o material mais utilizado é a madeira. Para estabelecer a purificação e a ligação com a entidade sagrada, são modeladas em segredo na selva. Visitando os museus da Europa Ocidental é possível conhecer o maior acervo da arte antiga africana no mundo.


A Arte Africana tem enumeras faces hoje vamos explorar a Simbologia Adinkra



Considerado como um objeto de arte, o adinkra (adeus, em twi) constitui um código do conhecimento referente às crenças e à historia deste povo. A escrita de símbolos adinkra reflete um sistema de valores humanos universais: Familia, integridade, tolerancia, harmonia e determinação, entre outros. Existem centenas de símbolos e a maioria deles é de origem ancestral, sendo transmitidos de geração em geração. Muitos representam virtudes, sagas populares, proverbios ou eventos históricos. Os ganeses geralmente escolhem suas roupas para usar segundo o significado das cores e dos símbolos estampados nelas. A estampa e a cor expressam sentimentos de ocasiões específicas como festas de funerais, festivais tradicionais, ritos de iniciação como o da puberdade, casamentos, durbars etc. Alegria está relacionada a cores alegres e ao branco, enquanto que para funerais e luto predominam as cores como azul e vermelho escuros, marrom ou preto. Quando as pessoas vestem vermelho escuro ou marrom, isso significa que recém perderam um parente próximo. A cor preta ou azul escuro demonstra a dor prolongada pela perda de uma pessoa amada como os pais, filhos ou companheiro. Adinkra significa adeus.

Originalmente esses símbolos eram usados para enfeitar o vestuário destinado às cerimônias fúnebres. Os desenhos eram feitos recortando-se os simbolos em cacos de cabaça, para usá-los como carimbos sobre os tecidos. Posteriormente, os tecidos Adinkra passaram a ser usados por líderes espirituais em cerimônias e rituais. Evitava-se usá-los no dia a dia, também pelo fato de que a tinta desbotava ao lavar. No séc 17 foi introduzida no Imperio Ashanti (Akan) e diziam que um homem Ota Kraban foi a Gyman,reino vizinho e trouxe o primeiro tear. A partir de então designou-se como tarefa masculina a urdidura e a estamparia (hoje isso mudou,a estamparia também é feita por mulheres, mas o tear continua sendo masculino)

A tinta empregada para tingir era extraída da árvore kuntunkuni e a clara de ovo auxiliava no brilho. Esses símbolos além de serem usados em estamparias de roupas e tear eram entalhados nos banquinhos dos imperadores Ashantis. Ainda que hoje em dia diferentes símbolos sejam empregados em roupas podendo representar sentimentos particulares à escolha de quem usa, cabe ao imperador uma estampa exclusiva. Atualmente, os tecidos Adinkra são usados pelos ganenses em diversas ocasiões, tais como casamentos, batismos e rituais de iniciação. Além de serem usados sobre tecidos, também se aplicam nas paredes, na cerâmica e nos logotipos.



ALGUNS SÍMBOLOS ADINKRAS E SEUS SIGNIFICADOS
ESPERANÇA

ENTENDIMENTO


PRUDÊNCIA

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Atividade 2.1 “Conhecendo o Portal do Professor”

Eu já conhecia este portal, porém acho ele maravilhoso e me auxilia bastante nas minha aulas, estou sempre fazendo uma busca para minhas atividades e projetos.

Atividade 2.2 "Experiência de navegar livremente"

Navegar na internet é uma coisa que tenho por hábito, pois estou sempre buscado inovações para deixar as aulas mais atrativas aos meus alunos. Há ferramentas que podem deixar as aulas mais interessantes. onde o professor pode construir aulas diferenciadas e dinâmicas para trabalhar com os alunos na sala de tecnologia. Uma boa ferramenta para isso é o portal do professor e, além disso o professor também pode postar aulas para compartilhar com seus colegas. O hot potatoes também uma ferramenta muito legal, pois o professor pode construir seu quiz, cruzadinha, completar frases, etc.Têm também a webquest, a qual eu achei muito legal para trabalhar na STE. Tem também um banco de objetos educacionais e vários portais e laboratórios virtuais que descobri navegando livremente na internet.

Atividade 2.3/2.4 "Conceituando Hipertexto"

O hipertexto no cotidiano educacional é uma ferramenta que se for bem explorado pelo professor no ambiente escolar, podera se ter resultados satisfatórios, beneficiando o processo de ensino/aprendizagem, ajudando tanto o professor e o aluno na sua prática, podemos notar isso no site http://www.unicamp.br/~hans/mh/educ.html que elenca alguns benefícios tanto para o professor, quanto para o aluno referente a utilização desse recurso no ambiente escolar. Sistemas de hipertexto enquanto ferramentas de ensino e aprendizagem parecem facilitar um ambiente no qual a aprendizagem acontece de forma incidental e por descoberta, pois ao tentar localizar uma informação, os usuários de hipertexto, participam ativamente de um processo de busca e construção do conhecimento, forma de aprendizagem considerada como mais duradoura e transferível do que aquela direta e explicita; uma sala de aula onde se trabalha com hipertextos se transforma num espaço transacional apropriado ao ensino e aprendizagem colaborativos, mas também adequado ao atendimento de diferenças individuais, quanto ao grau de dificuldades, ritmo de trabalho e interesse; para os professores hipertextos se constituem como recursos importantes para organizar material de diferentes disciplinas ministradas simultaneamente ou em ocasião anterior e mesmo para recompor colaborações preciosas entre diferentes turmas de alunos. Portanto concluímos que o uso de hipertextos, através das pesquisas via hiperlinks ou links tem relevante importância no ambiente escolar por se tratar de um recurso que pode fortalecer a nossa prática, ampliando as pesquisas, permitindo uma participação maior de nossos alunos na organização dos trabalhos, e dessa maneira se oportunizará a obtenção de novos conhecimentos sobre os temas abordados.

Atividade 2.6 “Planejando atividade com hipertexto”

RELEITURA TARSILA DO AMARAL

SÉRIE – 5º ANO ‘A’ VESPERTINO

AULAS - 02

PROFESSORAS: ARACI CAZELLI
LUZIA DE FATIMA LAYOLA NUNES
MARIA LUCIA MARTINS LOPES DA SILVA


OBJETIVO: desenvolver a criatividade com diversos materiais reciclados.

DESENVOVIMENTO: Na sala de tecnologia visitar no site www.atividadeseducativas.com, conhecer através de jogos as obras de Tarsila do Amaral, escolher a que mais se identificou e reproduzi-la em sala com o professor de Artes, onde acontecerá o processo de releitura, com o material que foi coletado pela sala. Conforme regras colocadas pela professora a sala deverá formar 7 grupos, com 5 elementos cada, onde deverá ser escolhida a tela que irão fazer a releitura.

AVALIAÇÃO: A avaliação acontecerá em qualquer momento do processo educativo, de forma contínua e diagnóstica; com a intenção primordial de rever a própria prática docente criando novas possibilidades para estimular os alunos a desenvolverem-se suas potencialidades levando em conta, principalmente, os avanços individuais dentro da coletividade e a participação no desenvolvimento de todas as atividades propostas.

Atividade 2.7 “ Desenvolvendo Atividade em Sala”

A atividade foi desenvolvida com os aluno do 5ª Ano “A” do período Vespertino da Escola estadual Paulo Freire

Atividade 2.8 “Registrando a Atividade Planejada”

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Atividade 2.9 “Banner”

Atividade 2.10/11“Navegar na Wikipédia e no Wikcionário”

Wikipédia é uma coleção de muitas páginas interligadas e cada uma delas pode ser visitada e editada por qualquer pessoa. O que torna bastante prático, a reedição e futuras visitas. Você pode editar esta página, clicando no separador no início da página (ou no link do fim da página, dependendo do modelo que estiver usando). É isso aí...

Por exemplo, esta frase que agora está a ler foi acrescentada por alguém que a editou. Wiki é hoje em dia a forma mais democrática e simples de qualquer pessoa, mesmo sem conhecimentos técnicos, contribuir para os conteúdos de uma página Web.

O Wikcionário, em contraste, tem como foco a descrição das palavras, a sua pronúncia, a apresentação de sinônimos e antônimos, a tradução para outros idiomas e conceitos relacionados. Se uma definição se torna prolixa e ocupa mais de uma ou duas frases, é melhor editar o artigo equivalente da Wikipédia e adicionar uma ligação para ele no verbete do Wikcionário.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

PROJETO "RESGATANDO RAÍZES"

PROJETO "RESGATANDO RAÍZES"



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1.3 - Educação e Tecnologia

Com base nas reflexões que já obtivemos sobre educação e tecnologia, destacamos a fala do Prof.Dr. Ladislau Dowbor que possibilita repensarmos sobre a idéia da escola como instituição detentora do saber e promovedora da educação. O professor Ladislau aborda um ponto importante para nossas reflexões, quando ele destaca a questão que “a escola deve ser menos lecionadora e mais organizada de conhecimento, articuladora dos diversos espaços de conhecimento”. Nesse contexto, será que a escola é conservadora do saber e realmente promove a educação que se exige na sociedade atual?

Refletindo sobre essa questão, entendemos que a escola na maioria das vezes tem lecionado, ou seja, ela tem seguido as convenções de que a escola tradicional está para ensinar as disciplinas que estão no seu currículo, e tem se esquecido de organizar o conhecimento, pois esse conhecer não se sintetiza apenas na abordagem do que se tem na grade curricular, pois ele é mais amplo do que se parece.

A educação é o centro da construção de um cidadão e a escola é o meio que permite esse cidadão o acesso a essa educação. Se esse meio não está organizado para atender as necessidades sociais e nem está sendo articuladora dos espaços de conhecimento, então é necessário reestruturar esse meio, tendo como eixo os professores, que fazem parte desse processo de ensino/aprendizagem.

As mídias e tecnologias são exemplos de conhecimentos que a sociedade exige, mas nem todos têm conhecimento para lidar com essas ferramentas, muitas vezes, nem nós que somos docentes, estamos preparados para usufruir desse recurso como recurso nesse processo de ensino/aprendizagem, portanto, penso que nós professores somos o foco desse processo, pois se todos os professores fossem requalificados para atender essas novas exigências sociais, estaríamos mais seguros para desenvolver um trabalho que pudesse contemplar as expectativas de nossos alunos e oportunizá-los serem cidadãos preparados para a vida. Dessa forma então, teríamos uma escola mais organizada e articuladora de conhecimento.