“Tu que passas e levantas contra mim seus braços.
Antes de fazer-me mal, olha-me bem. Sou o calor de seu lar nas noites frias do
Inverno. Sou a sombra amiga que te protege contra os rigores do sol.
Meus frutos saciam sua fome e aplacam tua sede. Sou a viga que suporta o teto de sua casa, a taboa de que sua mesa é feita, e a cama em que dorme e descansa. Sou o cabo de teus instrumentos de trabalho, e a porta de sua casa.
Quando nasces embalam-te em um berço feito de minha madeira, e quando morreres, teu ataúdes o serás também, e te acompanhará no seio da terra.
Se me amas como mereço, defende-me dos insensatos e faze-me respeitar, porque sou a ÁRVORE”.
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